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Após nova suspensão, Paulo Porto sugere elaboração de novo edital do lixo

Prevista para ser realizada na manhã desta terça-feira (4/10) a licitação para renovação do contrato de limpeza urbana e coleta de lixo foi novamente suspensa em Cascavel por determinação da Justiça. Em agosto, o processo – com valor estimado em R$ 207 milhões - já havia sido suspenso pela Vara da Fazenda, mas a Prefeitura havia conseguido uma liminar.

Em pronunciamento na sessão da Câmara Municipal, o vereador Paulo Porto (PCdoB) sugeriu ao futuro prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) que elabore um novo edital, consultando órgãos representativos como o Observatório Social, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Conselho Municipal do Meio Ambiente, garantindo assim a transparência e lisura do processo e eliminando qualquer suspeita sobre a licitação.

O vereador lembrou que desde que surgiram denúncias públicas - ainda no início de agosto – quando representantes da empresa CGC Concessões, levantaram uma série de suspeitas sobre o edital, o prefeito Edgar Bueno (PDT) não veio a público prestar esclarecimentos. "Há dois meses me pronunciei sobre a desconfiança com esse edital, que aponta indícios de formação de cartel e pretende privilegiar uma determinada empresa. Volto para dizer, agora com mais convicção que no lixo de Cascavel quanto mais mexe mais cheira mal".

Para terminar, Porto afirmou que o contrato do lixo não pode ser um "negócio entre amigos". "Nossa expectativa é que o futuro prefeito leve a sério o mote de sua campanha que afirma ‘Tolerância Zero com a Corrupção’. Ser intolerante com a corrupção passar por suspeita zero nos contratos públicos. Caso contrário será apenas mais um mote de campanha. Espero que esse edital continue suspenso até janeiro quando assumirá o próximo prefeito. Seguiremos fiscalizando e cobrando do chefe do Executivo, seja ele quem for", concluiu.

(Da Assessoria de Imprensa do vereador Paulo Porto)