O vereador Celso Dal Molin lançou na última segunda-feira (23) a ideia de um projeto para espalhar abelhas sem ferrão pelos parques e praças de Cascavel. A proposta tem como objetivo a criação de abelhas nativas sem ferrão, responsáveis pela polinização de cerca de 90% das plantas brasileiras.
Para o vereador, além de serem fundamentais em uma visão integrada de meio ambiente e sustentabilidade, a instalação de caixas de abelhas no ambiente urbano deve servir para a educação ambiental. Apesar de serem bastante comuns na nossa região, muita gente não conhece de perto espécies como a guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melípona marginata), jataí (Tetragonisca angustula) e mirim (Plebeia sp).
Celso Dal Molin já recebeu em seu gabinete o biólogo Edvaldo Geraldo Junior, especialista em manejo e conservação da biodiversidade e Mestre em Apicultura e desenvolvimento sustentável, que ficou sabendo da ideia do parlamentar e se ofereceu para ajudar.
Há mais de 20 mil espécies de abelhas espalhadas pelo mundo. A maioria delas tem comportamento solitário, mas dentro deste universo existem as abelhas sociais nativas sem ferrão. Entre elas, são aproximadamente 420 espécies no mundo, 300 no Brasil.
As abelhas nativas sem ferrão vivem em ninhos, organizados com três castas - a rainha, as operárias e os zangões. Seus ninhos podem ser encontrados nos ocos de troncos de árvores, no chão e em muros. Elas alimentam-se de néctar e pólen, enquanto fazem a polinização; e armazenam o alimento em potes de cera, mel e pólen. São responsáveis pela existência da maioria das espécies vegetais, incluindo os alimentos.
Assessoria de Imprensa/CMC