Vereadores irão requerer planilha de custos e previsão de quadro de servidores após inauguração A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Cascavel esteve nesta terça-feira (22) vistoriando as obras do teatro municipal. O objetivo dos vereadores foi acompanhar o andamento dos trabalhos internos, conhecer a estrutura da edificação e detalhes sobre os valores do projeto, orçado inicialmente em R$ 6,5 milhões e que terá investimento final de R$ 15,5 milhões, segundo a prefeitura.
Os vereadores Paulo Porto (PCdoB) e Walmir Severgnini (Pros), presidente e membro da comissão, foram recebidos pelo diretor da Secretaria de Cultura, Julio Cesar Fernandes, que garantiu que a entrega final da obra acontecerá em dezembro deste ano. Em relação ao atraso da entrega, o Executivo apresenta como justificativa o teatro ser projetado há mais de duas décadas, o que necessitou uma série de ajustes ao longo deste período.
A comissão da Câmara de Vereadores acompanhou os trabalhos na parte interna da obra que, atualmente, contemplam o revestimento acústico da nave principal e a climatização. Posteriormente serão realizados os acabamentos internos, além de paisagismo e iluminação.
Para Porto, duas questões preocupam a comissão. "Inicialmente há o problema das várias prorrogações do prazo de entrega, o que não é razoável e num segundo momento o pós-inauguração, uma vez que trata-se de um grande complexo cultural, que necessitará de um quadro servidores a altura e capacitado, que atenda de maneira plena a população de Cascavel", disse o vereador, afirma que o papel da comissão é acompanhar as obras e cobrar celeridade na entrega do teatro.
Segundo previsão do gerente da Secretaria de Cultura, Orlando Anzoategui, serão necessários cerca de 120 servidores para que o complexo funcione de forma plena. Esse número preocupa o vereador Paulo Porto, uma vez que o quadro total atual da secretaria é aproximadamente metade deste número. "Nós iremos requerer junto ao Executivo uma previsão do quadro de servidores que serão contratados, além de uma planilha dos custos totais da obra", concluiu Porto.