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Conselho de Ética do Caso Ganso define por ouvir 14 testemunhas

Em reunião na manhã de hoje (28) no plenário da Câmara, o Conselho de Ética definiu pela oitiva de 14 pessoas na instrução do processo que apura a denúncia de que o vereador Ganso Sem Limite (PSD) teria se valido do cargo para, supostamente, furar a fila de atendimento no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Cisop).
O rol de pessoas contempla nomes sugeridos pela defesa do vereador, bem como pelos cinco membros do Conselho de Ética. O presidente do Conselho, Pedro Martendal (PSDB) definiu que as testemunhas serão ouvidas nos dias 6, 7 e 11 de maio a partir das 14 horas e no dia 12, com início às 9 horas da manhã, sempre no Plenário da Casa.
Serão convidados a prestar esclarecimentos os vereadores Ganso Sem Limite e Jorge Bocasanta (PT), os jornalistas Fernando Maleski, Marcele Antonio e Fernanda Toigo; o sindicalista Laerson Matias, os médicos Vilson Dalmina e Jorge Tranin; o assessor de Ganso, Daniel de Godói, o secretário municipal de Saúde, Reginaldo Andrade; a diretora do Cisop, Neiva Savaris, bem como Dázima Aparecida Machado da Costa e Hugo Aloísio Eidt.
Ao secretário Chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Eduardo Sciarra, citado pelo vereador Ganso Sem Limite em matéria veiculada por uma emissora de TV, será enviado um ofício contendo os questionamentos dos membros do Conselho de Ética, que é composto, além de Pedro Martendal, pelos vereadores Paulo Porto (relator/PC do B), e pelos membros Robertinho Magalhães (PMN), Walmir Severgnini (Pros) e Jorge Menegatti (PSC).
Existem cinco alternativas do Conselho em relação ao vereador investigado, uma delas a ser apresentada para deliberação em plenário por todos os vereadores: arquivamento, reprimenda, limitação da atividade parlamentar, suspensão do mandato por até 60 dias sem remuneração e cassação do mandato.

(Assessoria/CMC)