Em alusão à Marcha Nacional Contra a Corrupção, que também teve mobilização no último sábado (20) em Cascavel, o presidente da Câmara de Vereadores, Marcio Pacheco (PPL) fez duras críticas aos esquemas que envolvem pagamentos de propina e desvio de dinheiro público, definindo a corrupção como sendo “um crime maldito e hediondo que deve ser combatido com todas as forças”.

De acordo com o parlamentar, um estudo mostra que cerca de R$ 200 bilhões/ano são desviados no Brasil através de atos de corrupção. Pacheco lamentou por todo esse dinheiro não ser investido em obras, na saúde ou segurança e destacou que não há profissão isenta de tamanha onda criminosa.

O presidente da Câmara ilustrou que quando um médico – mediante propina – deixa um paciente furar a fila do atendimento, ele (médico) é responsável pela morte daquele que não foi atendido. Também ressaltou que quando um policial libera um criminoso ao receber algum benefício, é responsável por todos os desdobramentos negativos que possam vir a acontecer.

“Quando um vereador aceita R$ 2 mil ou R$ 3 mil para aprovar um projeto ele vende sua consciência e esse dinheiro deixa de ser aplicado em saúde ou segurança. Se uma pessoa morrer em razão da precariedade de um atendimento, pode ser que isso tenha ocorrido pela falta do dinheiro que o vereador recebeu ilicitamente”, condenou o presidente da Câmara.

“Quando um jornalista aceita dinheiro para vender o que há de mais nobre na sua profissão, que é sua opinião, aceitando dinheiro para construir uma imagem que não é verdadeira, ele também dá sustentação para esse sistema corrupto que aí está e passa a ser responsável direto por todas as situações de corrupção que matam as pessoas mais do que qualquer outro crime”, criticou Pacheco.

LEGENDA:
Vereador Marcio Pacheco (PPL)

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Flávio Ulsenheimer/Assessoria da Câmara

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