Dezenas de guardas patrimoniais e representantes do sindicado da categoria estiveram nesta terça-feira (14) no plenário da Câmara Municipal de Cascavel para acompanhar a votação do Anteprojeto de Lei 311/2010, encaminhado pelo Executivo, que cria o cargo de agente de segurança patrimonial. Diferentemente da função já existente, o agente já serão recrutados com grau maior de capacitação e de aperfeiçoamento, já que será exigido curso de nível médio completo e curso de aperfeiçoamento, requisitos que não são exigidos atualmente. A proposta é polêmica e tem sido amplamente debatida. Na última semana, chegou a ser incluída na pauta, mas acabou retirada por falta de um parecer da Comissão de Segurança Pública.
Desta vez, a proposição teve votação suspensa por quatro sessões. De acordo com o vereador Paulo Tonin (PP), a iniciativa de pedir a suspensão foi motivada pela necessidade de ampliar as discussões para que os atuais guardas patrimoniais não sejam prejudicados.
Enquanto isso, a proposta de emenda à Lei Orgânica 021/2010, que obriga o Executivo a pedir autorização do Legislativo para concessões e terceirizações dos serviços públicos, também era retirado da pauta a pedido dos autores. A proposta deve retornar à Ordem do Dia nas próximas sessões.
LEGENDA
Vereadores não querem prejuízos aos ocupantes do cargo de guarda patrimonial
CRÉDITO
Edson Mazzetto/Ass. Imp.