Com orçamento previsto de apenas 0,73% do orçamento do município para 2017, a Cultura de Cascavel busca saídas para manter a programação e ampliar o público. Nesta terça-feira (21), representantes do setor e os vereadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte se reuniram para discutir as politicas públicas necessárias à pasta e definiram a realização de uma audiência pública para o dia 17 de abril.
“Até o momento não houve a definição de um secretário para a Cultura e quem perde com o acúmulo de cargos na cultura e no esporte é sempre a população Cascavel”, afirma Paulo Porto.
Um dos pontos debatidos é a possibilidade de criação de uma fundação cultural, para promoção da cultura e busca de recursos financeiros e outras formas de financiamento. A fundação poderia, por exemplo, gerir os espaços do Teatro Municipal, hoje subaproveitados.
Para Olavo Santos, “é preciso assumir um compromisso com os artistas e implantar políticas que funcionem em longo prazo, trazendo programação de qualidade, formação de novos públicos e a valorização da arte que Cascavel merece”.
Municípios do porte de Cascavel deveriam investir um percentual de, no mínimo, 1% na cultura, como recomenda o Fórum Universal das Culturas e a Agenda 21 da Cultura – eventos realizados em 2004 com apoio da Unesco – que definiu índices levando em consideração as circunstâncias e necessidades particulares de cada país e seus respectivos municípios.
Assessoria de Imprensa/CMC