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Diretor da 10ª Regional responde vereadores sobre cirurgias eletivas

O diretor da 10ª Regional de Saúde, Miroslau Bailak, esteve nesta terça-feira (31) no plenário respondendo questionamentos dos vereadores acerca das autorizações de Internamento Hospitalar (AIH) extra-teto para cirurgias eletivas, critérios de habilitação dos hospitais e fiscalização do SUS. O diretor foi convocado através do Requerimento 449/2017, proposto pela Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara, formada pelos vereadores Parra (PMDB), Policial Madril (PMB) e Bocasanta (PROS).

Bailak detalhou o sistema de distribuição das responsabilidades de cada ente: federal, estadual ou municipal. A liberação de AIHs é encargo do governo federal, que determina e paga as liberações. No ano passado, a União disponibilizou 13 milhões para a realização de cirurgias eletivas, a serem divididos entre todos os municípios do Paraná. A cota de Cascavel, calculada per capita, foi de R$ 316.226,00, valor sobre o qual o Estado pagou de 80 a 100% a mais nas cirurgias mais comuns. “Em média um serviço de saúde é remunerado em aproximadamente 500 reais, para pagar todos os profissionais, o hospital, os materiais e outras despesas. São valores absolutamente insuficientes”, explicou Bailak.

Os vereadores Jorge Bocasanta, Parra e Mauro Seibert cobraram maior responsabilização dos gestores, mais investimentos para internação e pagamento das equipes que realizam cirurgias. “O que o pobre pode fazer a não ser pegar direto o caminho do cemitério?”, questionou Bocasanta, que relatou inúmeras reclamações feitas por usuários do sistema público.

O Hospital Municipal também foi objeto de questionamento. Bailak respondeu que a 10ª Regional considera “a construção do hospital essencial, especialmente para atender média complexidade que hoje lota o Hospital Universitário, unidade de alta complexidade”.

Assessoria de Imprensa/CMC