O vereador Lauri Silva, do PROS, fez 780 votos, tem 48 anos e mora no bairro Canadá, onde pretende instalar um segundo gabinete para atender os moradores.
“Nasci em Realeza, no sudoeste do Paraná, meu pai era agricultor e depois comerciante, somos em oito irmãos, fui técnico agrícola, fui sargento do Exército, onde estava quando formei em Direito e depois fui dar aula em um colégio agrícola com uma proposta muito interessante de reinserção social de jovens e crianças”, conta o vereador. Atualmente é advogado associado ao escritório Bittencourt com especialidade em direito criminal. Foi ainda professor universitário na área.
Como conta, foi vice-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entidade na qual participou de mobilizações para trazer para Cascavel as penitenciárias PIC e PEC, a Polícia Federal e para colocar em efetivo funcionamento a 4ª e 5ª Vara Cível, que estavam criadas, mas inativas. “A participação ativa nestas lutas me mostrou que quando a sociedade tem um interesse é possível unir entidades, Câmara, associações para obter desenvolvimento”. Segundo ele, utilizará esta estratégia para propor bons projetos dialogando com a iniciativa pública e privada.
“Fiz uma campanha franciscana, com uma proposta para cada área, especialmente meio ambiente, trabalho, emprego e também segurança e trânsito, convencendo cada eleitor. Fico feliz de fazer parte de um partido, o PROS, que fez 10.500 votos e garantiu dois representantes aqui na Câmara”.
Em sua opinião, Cascavel precisa discutir pautas e planos para longo prazo, a exemplo da mobilidade urbana. “Precisamos repensar o trânsito violento da cidade. Perdemos 66 vidas em acidentes de trânsito só no ano passado, um número superior a cidades com população bem maior, como Londrina e Ponta Grossa, por exemplo”. Para ele, é preciso rediscutir ainda trabalho e renda, agricultura, meio ambiente, em especial a coleta seletiva de lixo, que pode deixar de ser um problema e passar a gerar pelo menos 30% a mais de empregos. “Cascavel precisa também de um PSM (Plano de Segurança Municipal) e este é um assunto que tratei para a Casa”.
Mandato
“Não sou oposição nem situação, meu voto dependerá do interesse da cidade. Com o prefeito, as adversidades terminaram dia 15 de novembro, de agora em diante, somos todos Cascavel”, afirma.
Conforme ele, não será um vereador profissional e vai continuar no Direito e pretende voltar ao magistério. “Meu telefone está à disposição da população e é o mesmo número desde que cheguei aqui: 45 99610421”.
Assessoria de Imprensa/CMC