A Prefeitura de Cascavel terá que prestar esclarecimentos sobre o déficit de funcionários nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) do município. As informações são alvo de requerimento de autoria do vereador Paulo Porto (PCdoB) aprovado na sessão desta terça-feira (21) na Câmara de Cascavel.
O problema da falta de funcionários vem sendo constatado nas visitas semanais que o parlamentar está fazendo nas unidades da Rede Municipal na condição de presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara.
O requerimento questiona o número de professores e demais servidores que cada unidade necessita para completar o quadro de funcionários, além da previsão do tempo para resolução do problema, caso seja verificado o problema. O documento ainda solicita a previsão do início das atividades dos novos CMEIs e o número de funcionários que cada unidade necessitará para seu pleno funcionamento.
“Temos recebido diversas queixas dos professores e demais servidores sobre a falta de funcionários para desenvolver os trabalhos nas escolas e creches. Essa situação se agravará ainda mais, uma vez que temos novas unidades de educação infantil aguardando inicio das atividades”, aponta Porto, lembrando da dificuldade do município em relação à folha de pagamento.
Insegurança
Além do problema latente do déficit de professores e equipe de apoio – como na zeladoria – outro problema verificado nas visitas da Comissão de Educação é a insegurança nas unidades da Rede Municipal, em virtude da ausência de guardas patrimoniais na maioria das escolas. Segundo informações extra-oficiais repassadas ao vereador, 23 escolas não contam com guardas em nenhum dos turnos.
Essa questão também é alvo do requerimento do legislador que solicita informações da Secretaria de Educação de quais escolas e CMEIs possuem guardas patrimoniais atuando diariamente nas unidades e quais ainda não contam com esses profissionais.
Porto citou o CMEI do Cascavel Velho que foi invadido nesta semana por seis delinquentes. “Não dá para nossas escolas e creches contarem somente com alarmes monitorados, que as vezes sequer funcionam. A necessidade de guardas patrimoniais nas unidades é latente no sentido de prevenir o vandalismo nos prédios, dar maior segurança quanto à proteção dos equipamentos existentes nas unidades a até mesmo em relação às pessoas que ali trabalham”, justifica Porto.
Por Julio Carignano | Assessoria de Imprensa | Vereador Paulo Porto
LEGENDA:
Vereador Paulo Porto (PCdoB)
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Flávio Ulsenheimer/Assessoria da Câmara
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