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??Frente Parlamentar investiga atraso em unidades de saúde

A Frente Parlamentar da Saúde da Câmara de Cascavel ouviu nesta segunda-feira (16) três testemunhas relacionadas à construção das UBSs do bairro Presidente e Pioneiros Catarinenses e UPA Sanga Funda.

Participaram da reunião os vereadores integrantes da Frente Parlamentar da Saúde, João Paulo (PSD), Celso Dal Molin (PR), Jaime Vasatta (PTN), Nei Haveroth (PSL), Walmir Severgnini (Pros) e Professor Paulino (PT). A maior preocupação dos vereadores é o atraso das obras, que no caso da UPA Sanga Funda, ainda está na fase de terraplenagem.

Ezuel Portes Filho, diretor da Engetecne Construções (empresa responsável pelas três obras), não compareceu nas duas vezes em que foi convocado. Segundo João Paulo, que preside a Frente Parlamentar, o grupo de vereadores fará em breve novas visitas aos três locais e tomará as providências cabíveis via judicial para responsabilizar a empresa. “É preciso ressaltar que quando os responsáveis pela Engetecne não se manifestam, é à população que eles se recusam a dar informações”.

Foi ouvido o primeiro fiscal de obras da UPA Sanga Funda, Fábio Casagrande, engenheiro da Secretaria de Obras. Segundo ele, a prefeitura e a empresa Engetecne foram notificadas de que o cronograma de obras estava atrasado, porém, o empenho para liberação dos recursos para início da obra só foi feito em janeiro de 2015. Após cerca de quatro meses, o engenheiro foi dispensado desta função e realocado na fiscalização das obras do PDI.

Dois pedreiros que estiveram registrados pela empresa Engetecne nas obras das UBSs do bairro Presidente pediram para ser ouvidos. José Augusto Máximo e Odimas Noel dos Santos, asseveraram que a empresa deve salários atrasados e também os valores do acerto trabalhista. Além disso, os profissionais explicaram que havia poucos trabalhadores nas obras, e que muitas vezes faltou material para prosseguir a construção.

De acordo com os técnicos da prefeitura, as Unidades Básicas de Saúde estão com 70% das obras concluídas. No caso da UPA Sanga Funda, o contrato foi fechado em setembro do ano passado, porém, a ordem de empenho foi expedida apenas fevereiro de 2015, por determinação da própria prefeitura. A obra foi orçada em R$ 3.200 milhões, sendo metade dos investimentos do município e metade do Governo Federal.

Assessoria de Imprensa/ CMC