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Frente solicita prazo aos gestores do SIM/PR para evitar fechamento da clínica

Na tentativa de esgotar todas as possibilidades de manter a clínica SIM/PR aberta, a Frente Parlamentar de Fiscalização da Saúde da Câmara esteve no local e pede agora um prazo maior aos gestores da instituição para procurar soluções e unir esforços em todas as instâncias politicas para assegurar a continuidade dos serviços.

Os vereadores que integram a Frente Parlamentar, João Paulo (PSD) e Professor Paulino (PT) visitaram o local nesta quinta-feira (27) para conhecer a estrutura e colher informações. Para eles, é indiscutível a relevância do serviço que atua na prevenção e tratamento de pessoas com dependência química.

A clínica atende 461 pacientes, a maioria deles através do sistema CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas). Quem administra o SIM/PR é o Cisop (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná), que congrega 25 municípios da região. Porém, com o repasse de recursos do governo estadual atrasado há mais de quatro meses, a clínica já tem um prejuízo de mais de um milhão de reais. Falta ainda a liberação dos documentos de habilitação do Governo Federal, que também não repassou nenhum recurso ao SIM/PR.

Os 44 servidores já receberam aviso prévio e devem perder seus empregos a partir do dia 14 de setembro. A administração prevê que em 20 dias a instituição feche as portas definitivamente.

O vereador João Paulo acredita que seja necessário realizar todo tipo de esforço político e administrativo antes que se decrete o fechamento do serviço. “Encaminharemos ofícios e requerimentos ao governo estadual e federal e também tentaremos marcar uma reunião urgente com o diretor do SIM/PR e Cisop, Darci Tirelli, para buscar saídas para este problema”.

SIM/PR

Em funcionamento desde fevereiro de 2015, o Serviço Integrado de Saúde Mental depende da manutenção dos serviços através da responsabilidade compartilhada entre governo do estado e Ministério da Saúde. A prefeitura de Cascavel cedeu o terreno da construção da obra que tem mais de dois mil metros de área construída.

A obra possui uma ala para atendimento do programa CAPS-AD (Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas), uma unidade de acolhimento adulto e uma unidade de acolhimento infantil. Ao todo são 75 ambientes. O atendimento é prestado por equipes multidisciplinares compostas por médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, pedagogos, nutricionistas e educador físico.

Assessoria de Imprensa/CMC