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Ganso sem Limite presta depoimento no Conselho de Ética

No último dia de oitivas convocadas pelo Conselho de Ética da Câmara (11 de maio), foram ouvidos o jornalista Fernando Maleski, o assessor de gabinete do vereador Ganso sem Limite, Daniel de Matos e o próprio vereador investigado. Os outros dois depoentes, Hugo Aloísio Eidt e Dazima Machado da Costa, foram dispensados pela defesa.

Em seu depoimento, Ganso sem Limite (PSD) argumentou que suas declarações para a imprensa foram “apenas uma brincadeira”. Segundo ele, no dia 24 de fevereiro, quando deu entrevista em frente ao Cisop, estava sob o efeito de medicamentos controlados e não sabia que os jornalistas estavam gravando suas declarações.

Questionado pelos vereadores Paulo Porto (PCdoB), Pedro Martendal (PSDB) e Robertinho Magalhaes (PMN) sobre as afirmações de que trabalhava para o deputado Eduardo Sciarra, se mandava “bilhetes” aos médicos para conseguir atendimento para os pacientes e se tinha sido entregue por três pacientes, Ganso afirmou estar apenas fazendo uma brincadeira com a repórter.

“Eu tinha sido avisado por um paciente no dia anterior que estava faltando luz no Ciosp e que estava uma confusão lá”, explicou o vereador. O assessor Daniel de Matos também confirmou a versão de que a falta de luz motivou a ida do vereador e sua assessoria ao órgão, em nome da Frente Parlamentar da Saúde. Daniel disse que chegou a acompanhar uma paciente que estava na fila e que, no lugar dela, foi perguntar quando ela seria atendida.

Já o jornalista Fernando Maleski, convocado pela defesa do vereador, esclareceu que recebeu uma ligação do vereador Ganso sem Limite às 6h da manhã, pedindo para que o jornalista fosse até o Cisop para acompanhar o problema da falta de luz. Mais tarde, o próprio vereador encaminhou pelo celular fotos da situação para publicação.

De acordo com o presidente do Conselho, Pedro Martendal, os vereadores consideraram encerradas as oitivas e a partir de agora “o conselho trabalha com o intuito de entregar o relatório no prazo regimental de 1º de junho”. Nesta data, deve ser realizada uma reunião aberta para avaliar e votar o relatório no âmbito do Conselho, com direito a defesa do vereador, em seguida, a decisão do colegiado vai para deliberação em plenário.

Assessoria de Imprensa/CMC