O secretário de Estado do Planejamento, Sílvio Barros, comandou na manhã desta terça-feira, no auditório da Acic, audiência pública de apresentação de propostas do Plano Plurianual do Estado para o quadriênio de 2016 a 2019. Diversas autoridades participaram do encontro, entre elas o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araújo, o coordenador da região Oeste, Severino Folador, o presidente da AMP, Marcel Micheletto, o presidente da Faciap, Guido Bresolin Júnior, o presidente da Câmara Municipal de Cascael, Gugu Bueno, prefeitos e presidentes de diversas entidades.
O consenso do presidente da Acic, Alci Rotta Júnior, e da AMP, Marcel Micheletto, é de que o planejamento é a melhor ferramenta para reconduzir o Brasil aos trilhos do crescimento. Para o prefeito Edgar Bueno, eventos como esse contribuem para construir de forma mais coesa e segundo as prioridades do povo. “Ouvindo líderes e população, o governo vai comentar os melhores acertos”. O G8, grupo das oito principais entidades do setor produtivo de Cascavel, entregaram, em parceria com a prefeitura, demandas do município.
O prefeito Edgar informou que foi difícil priorizar e que o documento traz 21 pontos. “Sabemos que não será possível contemplar todos, mas os principais deverão ser colocados em prática”, afirmou. Entre as solicitações estão construção de nova estrutura à 15ª SDP, liberação de pedra brita a 1,2 quilômetro de estradas rurais, construção de quatro novas escolas e investimentos em saúde e em infraestrutura. O presidente da Caciopar, Sergio Marcucci, também entregou documento a Sílvio, com foco em duplicações rodoviárias, aeroporto e interiorização de investimentos industriais.
AJUSTES
O secretário informou que o Brasil, diante da crise, precisa fazer ajustes sérios e adequar suas prioridades ao orçamento. “Precisamos adequar os compromissos em um plano viável”. As sugestões, que podem ser enviadas inclusive em audiências virtuais, serão debatidas entre as secretarias estaduais no mês que vem, e então o documento final seguirá à Assembleia Legislativa do Estado em 30 de setembro. A Alep deverá apreciar e votar a proposta até o fim de 2015. Apenas três audiências presenciais são realizadas, em Maringá, Cascavel e Curitiba.
Sílvio apresentou 22 programas centrais do Estado, que têm por função organização a atuação do governo. O secretário ressaltou também que mudanças em critérios de escolha precisam ser consideradas, principalmente em função dos movimentos que ocorrem no mundo e no Brasil. Ele citou aspectos sobre perfil demográfico, com famílias com menos filhos e com o avanço da expectativa de vida das pessoas. E também sobre ascensão social, inclusão tecnológica, aumento da dívida pública.
(Jean Paterno, da assessoria da Acic)