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Paulo Porto aponta descaso da SEMED com CMEI Aprisco

"Lamentavelmente o descaso e o desrespeito vêm se tornando uma marca, quase um método, um modus operandi no tratamento da SEMED [Secretaria Municipal de Educação] com as demandas da rede municipal". A afirmação foi feita pelo vereador Paulo Porto (PCdoB) nesta terça-feira (21/6), na Câmara de Cascavel, ao prestar seu apoio aos servidores e pais das crianças matriculadas no CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Aprisco. Porto esteve na semana passada na unidade a pedido da APPS (Associação de pais, professores e servidores) devido uma demanda urgente da comunidade escolar. Há nove anos o CMEI funciona nas dependências de uma Igreja Presbiteriana, na região central da cidade, por meio de um contrato de comodato entre a SEMED e a instituição religiosa. A igreja detentora da área solicitou à prefeitura, em maio, a devolução do espaço físico onde funciona atualmente o CMEI. Segundo o contrato, após a solicitação do locatário, o CMEI teria nove meses para se deslocar para outro local. Imediatamente o Conselho Escolar enviou um ofício à SEMED comunicando a decisão da igreja e solicitando uma alternativa para a situação. Desde então, a comunidade escolar segue aguardando uma resposta sobre um novo espaço para adequar as crianças, que pode ser tanto o aluguel de um novo espaço ou a construção de um novo CMEI. "Desde maio a comunidade do CMEI Aprisco espera uma resposta que aponte uma saída para a manutenção desta comunidade escolar. Este é o desejo dos pais, dos alunos e dos professores", cobrou Porto. Para Porto, a SEMED segue faltando com transparência. O vereador recordou casos como da Escola Municipal Gladis Tibola e do CMEI Leonardo Chevinski. "No Gladis Tibola, apesar dos inúmeros compromissos assumidos pelo Executivo, a comunidade escolar ficou sabendo por meio da mídia local a decisão da construção de uma delegacia no local da escola. Já em relação ao Leonardo Chevinski a comunidade foi informada que o CMEI iria desaparecer por meio de um requerimento, após dois anos de inexplicável silêncio e 10 ofícios não respondidos", lembrou. O vereador protocolará um requerimento à SEMED cobrando explicações sobre o futuro do CMEI Aprisco na busca que seja garantida a manutenção e integridade pedagógica da unidade. "Independente da competência ou incompetência da SEMED fica também o nosso apelo ao bom senso do chefe do executivo municipal, prefeito Edgar Bueno, para que olhe com carinho para as crianças do CMEI Aprisco".

(Da assessoria do vereador Paulo Porto)