O vereador Paulo Porto (PCdoB) pronunciou-se nesta terça-feira (1º/12), no plenário da Câmara de Cascavel, sobre os conflitos agrários e disputa de terras pela Araupel, em Quedas do Iguaçu. Ele destacou que o debate tem ganhado repercussão com argumentações falaciosas e equivocadas, especialmente por parte de políticos que defendem a empresa.
"Essa disputa vem tomando proporções com falas e posicionamentos contrários e favoráveis. Até aí não tem problema, pois o debate é livre e saudável, porém passa a ser um problema quando os argumentos utilizados são falaciosos e equivocados, como os que estamos escutando e lendo em grande parte da mídia, nas redes sociais e também na Assembleia Legislativa", comentou Paulo Porto.
O parlamentar contrapôs os dois principais argumentos utilizados pelos defensores da Araupel: o da geração de renda e da defesa da legalidade. Para isso, ele apresentou dados da agricultura familiar e da produção dos assentamentos. "Se formos defender renda, está mais que provado que o mais gera emprego na região é a agricultura familiar, por meio dos assentamentos. São mais de 3 mil famílias assentadas, produzindo comida e perfazendo cerca de 6 mil empregos diretos na região. Somente na criação destes assentamentos, o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] já injetou cerca de R$ 150 milhões no município", lembrou Porto.
Outro destaque lembrado é a produção da bacia leiteira dos assentamentos, que além da geração de milhões de reais, abastecem o mercado local da região. "Isso já é muito mais que a Araupel já ofereceu ao município de Quedas do Iguaçu. Isso se contarmos somente a produção de leite, descontando todo o restante da produção agrícola dos assentados", citou.
Em relação ao argumento da legalidade, Paulo Porto recordou as decisões judiciais, entre elas da Justiça Federal de Cascavel. "Está mais que provado, por meio de documentos do Incra e do Ministério Público, que as terras da Araupel são terras públicas de domínio público. Isso faz da Araupel a maior grileira do Estado do Paraná e do Sul do Brasil. Tanto é que permanece a decisão da Justiça Federal que declaram nulos parte considerável dos títulos da Araupel. Devido a isso nenhuma reintegração de posse recai sobre os ocupantes da área neste momento", argumentou.
Porto concluiu seu pronunciamento ressaltando que os próprios argumentos dos favoráveis à Araupel fazem dela uma empresa indefensável. "A Araupel é indefensável tanto do ponto de vista da renda quanto do ponto de vista legal. Se tiramos estes dois argumentos, que de forma equivocados são propagados, sobra apenas o preconceito e desinformação que lamentavelmente vem seduzindo alguns políticos e debates em todo o Paraná", finalizou.
Julio Carignano/ Assessoria de Imprensa/ Vereador Paulo Porto
Araupel é indefensável pelos argumentos de renda e legalidade
O vereador Paulo Porto (PCdoB) pronunciou-se nesta terça-feira (1º/12), no plenário da Câmara de Cascavel, sobre os conflitos agrários e disputa de terras pela Araupel, em Quedas do Iguaçu. Ele destacou que o debate tem ganhado repercussão com argumentações falaciosas e equivocadas, especialmente por parte de políticos que defendem a empresa.
"Essa disputa vem tomando proporções com falas e posicionamentos contrários e favoráveis. Até aí não tem problema, pois o debate é livre e saudável, porém passa a ser um problema quando os argumentos utilizados são falaciosos e equivocados, como os que estamos escutando e lendo em grande parte da mídia, nas redes sociais e também na Assembleia Legislativa", comentou Paulo Porto.
O parlamentar contrapôs os dois principais argumentos utilizados pelos defensores da Araupel: o da geração de renda e da defesa da legalidade. Para isso, ele apresentou dados da agricultura familiar e da produção dos assentamentos. "Se formos defender renda, está mais que provado que o mais gera emprego na região é a agricultura familiar, por meio dos assentamentos. São mais de 3 mil famílias assentadas, produzindo comida e perfazendo cerca de 6 mil empregos diretos na região. Somente na criação destes assentamentos, o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] já injetou cerca de R$ 150 milhões no município", lembrou Porto.
Outro destaque lembrado é a produção da bacia leiteira dos assentamentos, que além da geração de milhões de reais, abastecem o mercado local da região. "Isso já é muito mais que a Araupel já ofereceu ao município de Quedas do Iguaçu. Isso se contarmos somente a produção de leite, descontando todo o restante da produção agrícola dos assentados", citou.
Em relação ao argumento da legalidade, Paulo Porto recordou as decisões judiciais, entre elas da Justiça Federal de Cascavel. "Está mais que provado, por meio de documentos do Incra e do Ministério Público, que as terras da Araupel são terras públicas de domínio público. Isso faz da Araupel a maior grileira do Estado do Paraná e do Sul do Brasil. Tanto é que permanece a decisão da Justiça Federal que declaram nulos parte considerável dos títulos da Araupel. Devido a isso nenhuma reintegração de posse recai sobre os ocupantes da área neste momento", argumentou.
Porto concluiu seu pronunciamento ressaltando que os próprios argumentos dos favoráveis à Araupel fazem dela uma empresa indefensável. "A Araupel é indefensável tanto do ponto de vista da renda quanto do ponto de vista legal. Se tiramos estes dois argumentos, que de forma equivocados são propagados, sobra apenas o preconceito e desinformação que lamentavelmente vem seduzindo alguns políticos e debates em todo o Paraná", finalizou.
Julio Carignano/ Assessoria de Imprensa/ Vereador Paulo Porto