Foi aprovado na sessão desta segunda-feira (29) na Câmara Municipal de Cascavel, requerimento questionando os motivos no descontos na folha de pagamento dos professores da Rede Municipal de Ensino de Cascavel que participaram em fevereiro de um movimento reivindicatório em busca de melhores salários e condições de trabalho.
De autoria do vereador Paulo Porto (PCdoB), o documento questiona se houve negociação entre a categoria e o poder público para que houvesse o desconto dos dias paralisados. Além disso, o parlamentar questiona o fato de boa parte dos docentes terem feito reposições no mês da paralisação, porém mesmo assim tiveram os dias descontados em seus salários.
Porto lembra que essa foi a primeira vez na história de Cascavel que se adotou a prática de desconto dos dias parados. “Foi a primeira vez na história de Cascavel que não se chegou a um entendimento quanto a reposição de dias parados, havendo o desconto em folha de pagamento e, em conseqüência, afetando a progressão na carreira horizontal dos profissionais da educação em seu plano de carreira e vencimentos”.
Negociações
O mesmo requerimento solicita uma resposta da Prefeitura de Cascavel em relação a retomada de negociações relativas a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Entre os pontos reivindicados pelo movimento reivindicatório dos professores foi a garantia da lei federal de 33% de hora atividade e o piso nacional da categoria.
“O movimento dos professores foi legitimo e legal, em nenhum momento houve julgamento de ilegalidade da greve dos professores por parte do Judiciário”, conclui o vereador.
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TEXTO Julio Carignano | Assessoria do vereador Paulo Porto