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Renata Bueno recebe homenagem proposta por Rui Capelão

A deputada do parlamento italiano, Renata Bueno, recebeu nesta terça-feira (03) homenagem proposta pelo vereador Rui Capelão (PPS), aprovada por unanimidade na Casa.

Ex-vereadora por Curitiba, Renata disputou a vaga entre candidatos que podem ocupar cadeiras destinadas a descendentes de italianos que vivem na América do Sul. O voto de louvor foi proposto em março, justificado pela importância da eleição da primeira brasileira naquele Parlamento e tendo em vista a representatividade da colônia italiana na região. Capelão, o proponente, destacou “Renata representa muito bem a América do Sul e especialmente o Brasil, sempre defendendo os direitos humanos e o combate à corrupção”.

Renata Bueno, natural de Brasília, mas radicada em Curitiba, foi a primeira brasileira nata a ser eleita para o Parlamento da Itália. A deputada, que também tem cidadania italiana, recebeu 20 mil votos nominais dos italianos que vivem na América do Sul – mais de um milhão e 460 mil, de acordo com o Istat, equivalente italiano do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior parte dos votos veio dos cidadãos com dupla cidadania no Brasil, aproximadamente 250 mil. Em sua fala na Câmara, Renata ressaltou a importância do mandato do vereador, que é o político mais próximo da população e relembrou suas principais pautas como representante brasileira na Itália.

O nome da deputada apareceu recentemente nos noticiários pelo empenho desta em recolher informações sobre o paradeiro de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo caso do Mensalão. Pizzolato teria utilizado um passaporte emitido em Madri para fugir para a Itália. Para Renata Bueno o caso que envolve o ex-diretor do Banco do Brasil é um gravíssimo exemplo de corrupção política.

Para Renata é fundamental ter as respostas oficiais tanto do Ministério do Interior quanto do Ministério das Relações Internacionais. “Caso seja confirmada a entrada de Pizzolato na Itália, ainda temos a interrogação de qual Consulado ele deixou um passaporte duplicado para entrar no país e, sobretudo, quais são as intenções do governo italiano em um eventual pedido de extradição por parte do governo brasileiro. Há duas semanas, a parlamentar enviou uma carta ao Ministro do Interior, Angelino Alfano com intuito de recolher informações sobre o caso e ainda não recebeu respostas oficiais.

Regina Krauss/Assessoria de Imprensa/CMC

Sessão 03-12-2013 05

Legenda: Deputada falou sobre a importância do intercâmbio entre Brasil e Itália
Foto: Flavio Ulsenheimer/Assessoria de Imprensa/CMC