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Sem manutenção, CMEI apresenta risco a crianças e servidores

Por convite da APPS (Associação de pais, professores e servidores) do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Estefani Galeski, no bairro Santos Dumont, o vereador Paulo Porto (PCdoB) esteve na unidade e verificou as condições precárias de estrutura e de condições de atendimento. A situação motivou um requerimento cobrando explicações da Secretaria de Educação aprovado nesta terça-feira (17/5) no legislativo.

No documento, Porto anexou imagens da edificação deteriorada e também de situações que colocam em risco às crianças, como aranhas capturadas no espaço de lazer do CMEI; situação motivada pela ausência de manutenção no espaço. Além da limpeza e corte de grama, para evitar a presença de insetos e animais peçonhentos, o espaço de lazer tem uma fossa aberta que provoca um mau cheiro constante.

Quanto à edificação, o Estefani Galeski é um dos CMEIs mais antigos do município, com 28 anos. Durante todo esse tempo não passou por uma única reforma do poder público. O único reparo foi uma pintura feita com a ajuda da igreja adventista. O espaço necessita de reformas de paredes com rachaduras e reparos na parte elétrica, como troca de fiações e do chuveiro de higienização da turma do maternal, que além de já ter queimado, já provocou choque elétrico em servidoras.

O CMEI Estefani Galeski atende 56 crianças, com idade entre 1 e 4 anos. Segundo a APPS, a situação da unidade é de conhecimento da SEMED, uma vez que três ofícios ao secretário Valdecir Nath foram encaminhados em 2015 e mais um neste ano. Nenhuma das solicitações tiveram resposta ou providências tomadas.

Paulo Porto ressalta que o mandato tem recebido diversas situações sobre os CMEIs do município. “Esse é um dos grandes gargalos da nossa rede municipal. Uma situação que temos verificado nas unidades que visitamos, especialmente nas mais antigas e em bairros periféricos. Edificações de mais de 20 anos sem nenhum reparo, situações que colocam em risco alunos e servidores, problemas de condições de trabalho ou falta de funcionários”, conclui o vereador.

Julio Carignano/ Assessoria de Imprensa/ Paulo Porto