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Superintendente da Caixa responde a questionamentos sobre saque de FGTS

Na sessão desta terça-feira (12), os vereadores de Cascavel puderam esclarecer suas dúvidas sobre o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) às famílias atingidas pelas chuvas que atingiram todo o Estado no mês de maio. Em requerimento proposto pelo vereador Romulo Quintino (PSL), o superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Edilson Zanatta, compareceu à Câmara Municipal para prestar esclarecimento sobre a negativa inicial de liberar o FGTS a todos os moradores dos 18 bairros listados pela Defesa Civil Municipal.

O primeiro questionamento foi do vereador Jorge Bocasanta (PT), que indagou se houve alguma interferência política na retenção inicial de FGTS. Zanatta afirmou que não houve nenhum critério político e que a tramitação foi baseada em questões técnicas e legais. “Fizemos uma análise estritamente técnica. Não nenhum sentido político de aprovar ou não aprovar”, afirmou o superintendente.

Zanatta também explicou que o relatório inicial apresentado pela Prefeitura de Cascavel era bastante amplo e contemplaria 120 mil pessoas. Com base nas reportagens da imprensa e também dos pedidos de ajuda feitos à Defesa Civil, o número de famílias atingidas foi boi menor. “Se fosse aceito o relatório amplo apresentado pela Prefeitura, 120 mil pessoas poderiam sacar. Esse foi o motivo que a área técnica não aceitou. Informamos o Município que houve esse crivo, é quem um procedimento natural e formal do processo”.

O vereador Nei Haveroth (PSL) indagou os motivos das famílias que ficaram sem o abastecimento de água não terem sido contempladas no saque de FGTS. Zanatta explicou que a Caixa entendeu que, embora a falta de água tenha causado transtornos aos trabalhadores, não ficou configurado um dano ao patrimônio, por isso à recusa.

Já o vereador Luiz Frare (PDT), comparou a situação atual com o incidente de 2009, quando Cascavel foi atingida por um forte temporal. “De 2004 para cá a Caixa não mudou os critérios para liberação do FGTS. Em 2009, a Caixa liberou os relatórios conforme aruá e o bairro atingido. Houve um erro em 2009 ou agora?”, questionou o parlamentar.

Zanatta afirmou que não estava em Cascavel em 2009, mas que tem conhecimento que os estragos foram maiores.
Por fim, o vereador Paulo Porto (PCdoB) perguntou sobre a liberação em União da Vitória, cidade paranaense que ficou submersa por duas semanas. Na localidade, foram contempladas 5 mil famílias com o saque do FGTS, atentando que não faria sentido Cascavel ter 120 mil saques sendo que os estragos foram menores.

Assessoria de Imprensa/SMS