Os alunos e equipes de funcionários da Escola Municipal Gladis Tibola, na área central de Cascavel, já estão organizando a mudança para a Rua Erechim, próximo a sede da Secretaria de Educação. Uma das escolas mais antigas da cidade, o prédio atual do Gladis será demolido e no local será construída uma nova edificação. O novo projeto contempla a escola e um CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil).
Mas enquanto não é construída a "casa nova", a comunidade escolar trabalha para que a mudança ao espaço provisório seja o mais breve possível e que atenda todas as condições físicas e pedagógicas necessárias. O edifício que será locado para abrigar provisoriamente a estrutura da escola passa por reformas. Nesta sexta-feira (25), o vereador Paulo Porto (PCdoB), que preside a Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara de Cascavel, vistoriou as reformas acompanhado da diretora Ana Paula Koren e do presidente do Conselho Escolar, José Alberi da Silva.
A expectativa da direção do Gladis é que a mudança aconteça até a segunda quinzena de agosto. Algumas questões logísticas e de mobilidade urbana ainda preocupam a comunidade escolar. O local provisório é situado numa via rápida, de grande fluxo de veículos. "Essa é uma questão que estamos tentando equalizar junto à secretaria", comenta Ana Paula.
Devido a mudança, a direção da escola também precisou fazer algumas adequações já prevendo o deslocamento, entre elas a diminuição de alunos e turmas desde o ano passado. A Gladis Tibola atende cerca de 200 alunos, praticamente a metade do que antes de 2013.
Paulo Porto recorda que a mudança para um novo espaço só aconteceu após muita pressão e reivindicação da comunidade, Conselho Escolar e APPS (Associação de Pais, Professores e Servidores). "Tanto a nova escola que será construída quanto esse espaço provisório, que entendemos ser adequado, só está saindo do papel por mérito da comunidade, que há anos vem denunciando a situação da escola Gladis Tibola e pressionando o Executivo".
A previsão do Conselho Escolar é que as aulas na estrutura provisória permaneça aproximadamente dois anos. "O próximo passo é garantir que a atual escola seja demolida o mais breve possível para que se acelere o projeto de construção da nova escola", comenta o presidente João Alberi.
CMEI Doce Infância
Também nesta sexta-feira, Paulo Porto esteve no CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Doce Infância, no bairro Cataratas. Unidade antiga, construída em um pequeno espaço, o CMEI atende 58 crianças, distribuídas em berçário e maternais. Atualmente a fila de espera por vagas é de 50 crianças.
O vereador considera o déficit do quadro pessoal como crucial na unidade. "É um CMEI que tem necessidade de três professores e um coordenador pedagógico para funcionar de forma plena. Esse déficit no quadro de servidores tem dificultado o trabalho pedagógico, como por exemplo, o cumprimento da hora atividade”, comentou Porto.
Julio Carignano/ Assessoria de Imprensa/ Paulo Porto