Em outubro do ano passado, a Câmara de Vereadores, por meio do mandato do Vereador Paulo Porto, encaminhou à Secretaria de Meio Ambiente de Cascavel um requerimento que questionava quanto a uma obra localizada no loteamento São João D’Oeste. Na obra em questão, em área que possui 720 metros quadrados, constatou-se que árvores nativas haviam sido cortadas. Na ocasião, a secretaria comunicou que não havia registros de crime ambiental, tampouco notícia de ocorrência, autorização ou licenciamento para a obra. Ou seja, o município, até o encaminhamento do documento, não tinha ciência da irregularidade.
Ocorre que, recentemente, através de denúncias feitas por cidadãos que residem próximo ao imóvel, o mandato constatou que novos episódios de corte irregular de árvores nativas ocorreram nesta mesma obra. Entre as árvores, está inclusive uma araucária, árvores símbolo do Paraná, prestes a entrar em extinção. O que agrava a situação é o fato de tratar-se de uma área pública, cedida pelo município para a construção de uma igreja evangélica.
“Esta é a segunda denúncia consecutiva que fazemos a respeito deste mesmo imóvel, contra estas mesmas pessoas. Um imóvel, inclusive, concedido pela prefeitura. Segundo requerimento anterior, estas pessoas não possuem nenhum licenciamento ambiental para cortar árvores nativas. Esta situação nos estranha, pois já havíamos avisado a prefeitura via requerimento e nenhuma providência foi tomada. Por isso, estamos protocolando ofício junto ao IAP e iremos novamente cobrar do Executivo medidas imediatas, para apurar este abuso contra o meio ambiente”, destacou o vereador Paulo Porto.
Assessoria de imprensa/ Vereador Paulo Porto