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Vereador denuncia prejuízo à população causado por obras nas margens da BR 277

“Estão fazendo pouco caso da vida e da saúde das pessoas”. Com essa afirmação o vereador Nei Haveroth (PSL) apresentou a situação vivida pelos moradores da comunidade Centralito, no interior de Cascavel. Ao usar a palavra para pronunciamento de interesse público na sessão da última quarta-feira (25), Nei criticou o descaso das empresas Ecocataratas e Projefibra, responsáveis pela obra de passagem de fibra ótica as margens da BR 277 que acabou deixando toda a comunidade sem água por diversos dias.

O vereador explicou que a rede de água já passava por ali antes da Ecocataratas ter a concessão para realizar esse serviço e mesmo assim a região ficou sem água, inclusive a escola. Os moradores entraram na justiça para tentar resolver a questão e também levaram ao conhecimento do Executivo, que apoia a comunidade prejudicada.

Outro ponto abordado por Nei – que também diz respeito à responsabilidade das administradoras das rodovias – foi a falta de conservação e de novas obras nas marginais da BR que dão acesso aos bairros do perímetro urbano de Cascavel. Segundo o vereador “já foram feitos inúmeros requerimentos e indicações pedindo para que a Ecocataratas resolva o problema do trecho localizado na região sul que liga o antigo SAU e a churrascaria Portal, porque o trecho está intransitável”.

O jogo de “empurra-empurra” sobre quem tem a responsabilidade sobre os trechos já causou muitos acidentes e coloca em risco diariamente a vida de muitas pessoas, sejam motoristas ou pedestres.

O discurso de Nei recebeu a contribuição do vereador Gugu Bueno (PR), que lamentou a irresponsabilidade das empresas que administram as rodovias, que segundo ele, querem apenas lucrar à custa da segurança e da vida dos outros. O vereador João Paulo (PSD) também reiterou a necessidade de obras emergenciais na região, mas tanto empresas quanto DNIT não se responsabilizam pela questão.

Assessoria de Imprensa/CMC