Sem que as obras tenham sequer saído da fase de terraplanagem e com o cancelamento do contrato por parte do Ministério da Saúde, a UPA Sanga Funda tem sido alvo de inúmeros questionamentos por parte dos vereadores.
Na última sessão da Câmara, realizada no dia 02 de fevereiro, foi aprovado o Requerimento 30/2016, de autoria dos vereadores Pedro Martendal (PSDB) e Jorge Bocasanta (PMB), solicitando informações sobre o custo das obras na UPA, especialmente após ter sido tornada pública a informação de que o município terá de devolver R$ 1 milhão ao Governo Federal, por não cumprir os prazos para construção da obra.
Os autores do documento querem esclarecimentos sobre os motivos oficiais da não-efetivação da construção da Unidade de Pronto Atendimento Sanga Funda, autorizada através da concorrência nº 14/2014, em 18 de junho de 2014.
O contrato para início das obras foi fechado em setembro do ano passado, porém, a ordem de empenho foi expedida apenas fevereiro de 2015, por determinação da própria prefeitura. A obra foi orçada em R$ 3.200 milhões, sendo que metade dos recursos deveria ser do município e metade do Governo Federal.
Martendal e Bocasanta questionam ainda “quanto o Município de Cascavel investiu na referida obra pública até a presente data” e “qual montante de recursos que foram depositados pelo Ministério da Saúde para construção da referida UPA e quando foram efetivamente devolvidos para a União”.
O Requerimento será encaminhado à prefeitura, para que o órgão responda os questionamentos feitos pelos vereadores em até 15 dias úteis.
Assessoria de Imprensa/CMC