O risco de paralisação das atividades do Consórcio Intermunicipal Samu Oeste do Paraná (Consamu) em razão da falta de repasse de recursos e atraso, pelo Governo Federal, na habilitação de serviços que estão sendo prestados há mais de um ano, levou a Frente Parlamentar de Fiscalização Permanente da Saúde Pública de Cascavel a elaborar uma Moção que será encaminhada ao Ministro da Saúde Carlos Chioro.
Na sessão desta terça-feira (25), a Moção foi aprovada pela totalidade dos vereadores presentes.
O Consamu presta serviços de urgência e emergência a 43 municípios do Oeste e como não tem recebido recursos do governo federal, acumula dívidas. “A situação está se tornando insustentável e caso não haja solução até o dia 31 de agosto poderá encerrar seus trabalhos”, enfatiza o presidente da Frente Parlamentar, vereador João Paulo (PSD).
Em um ano e 10 meses, o Consamu recebeu mais de 30 mil ligações, regula 12 mil ocorrências e encaminhando 4.400 ambulâncias por mês. Os cerca de 300 funcionários depende da habilitação para serviço do helicóptero, ambulâncias e equipe de atendimento por parte do Ministério da Saúde.
MOÇÃO
Na Moção, a Frente reconhece “o incansável trabalho dos servidores do Consamu na defesa diária da vida, cujos profissionais estão o tempo todo atendendo nossos pacientes, socorrendo-os e salvando suas vidas”.
Em seguida acentua que isso poderá acabar no próximo dia 31 de agosto, caso o Ministério da Saúde continue procrastinando as habilitações e qualificações dos serviços.
“Esperamos que o Ministério da Saúde se sensibilize com a situação da Saúde na região Oeste, que já padece de inúmeras deficiências, as quais serão certamente agravadas caso os problemas não sejam resolvidos em caráter de urgência”, reforça o documento assinado por João Paulo, Celso Dal Molin (PR), Jaime Vasatta (PTN), Nei Haveroth (PSL), Walmir Severgnini (Pros), Jorge Bocasanta e Professor Paulino (PT).
Assessoria de Imprensa/CMC