Os vereadores Professor Paulino (PT), Paulo Porto (PCdoB) e Celso Dal Molin (PR) protocolaram nesta quinta-feira (08) denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual em razão das condições insalubres as quais os servidores públicos municipais estão sendo submetidos nas instalações do antigo supermercado Lembrasul e também pelas normas de segurança, uma vez que inexiste qualquer tipo de sinalização e/ou iluminação de emergência.
Na última terça-feira (06), foi aprovado em plenário o Requerimento nº 405/2016 e encaminhado ao Corpo de Bombeiros, solicitando informações em relação à vistoria do prédio do antigo Supermercado Lembrasul que abrigará o Procon e as secretarias Antidrogas, de Assistência Social e de Saúde. No intuito de garantir a segurança e a saúde dos servidores, os vereadores também protocolaram ofício junto à Direção de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal para que o Comitê de Segurança atue no caso.
O Corpo de Bombeiros, através do major Fernando Schunig, já respondeu aos questionamentos dos vereadores. De acordo com o vereador Celso Dal Molin, a resposta do 4º Grupamento de Bombeiros informa que “o local possui PSCIP – Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no entanto, não houve nenhum pedido de vistoria junto ao Sistema PrevFogo e que não há nenhum documento que viabilize o funcionamento do estabelecimento no que tange ao sistema preventivo contra incêndio e pânico”.
Recorde o caso:
Em outubro completou um ano que a Prefeitura de Cascavel assinou o contrato de locação do antigo supermercado Lembrasul com o intuito de abrigar secretarias municipais. A estrutura possui 5.702 metros quadrados e pertence ao Grupo Muffato, que arrematou o prédio em leilão judicial no ano passado.
Passado todo esse período as reformas ainda não foram concluídas, mas dois órgãos já funcionam no espaço (Procon e Antidrogas). Essa situação está gerando questionamentos de alguns vereadores, especialmente sobre as condições inadequadas de trabalho dos servidores que já estão nas dependências. Outra preocupação, explica o vereador Professor Paulino, “é a viabilidade de manter o pagamento de um aluguel que chega a casa de R$ 75 mil”.
Assessoria de Imprensa/CMC, com Assessoria do Professor Paulino