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Assentados reivindicam melhorias no trevo de acesso ao Valmir Mota

Um projeto de ampliação e melhorias do trevo de acesso ao Assentamento Valmir Mota, na BR-277, foi pauta de uma reunião nesta sexta-feira (15) na Ecocataratas entre integrantes da direção do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de Cascavel, do mandato do vereador Paulo Porto (PCdoB) e o engenheiro da concessionária, Jean Carlos Mezzomo.

Há quatro anos a área que fazia parte da fazenda Cajati foi reconhecida como assentamento da reforma agrária e desde então o trevo já não comporta mais a demanda. Além de ser entrada dos veículos dos moradores, o local é ponto de tráfego do transporte escolar rural da Escola Zumbi dos Palmares e área de embarque e desembarque de linhas intermunicipais.

Na reunião, o representante da Ecocataratas adiantou que é possível fazer um estudo de viabilidade do projeto junto ao DER (Departamento de Estradas e Rodagens). "A concessionária só pode executar uma obra com a autorização do Estado. O que nós podemos fazer no momento é uma vistoria técnica no local. Somente depois que o DER homologar o projeto que será possível a execução", disse Mezzomo.

Para adiantar o processo, o vereador Paulo Porto (PCdoB) protocolará um ofício à Ecocataratas solicitando a vistoria e o estudo junto ao departamento estadual para um projeto de ocupação de faixa de domínio. Além da ampliação e melhorias no trevo de acesso também será solicitada a construção de um abrigo de ônibus no local.

Questões de segurança preocupam os assentados, uma vez que o trevo de acesso ao assentamento localiza-se numa curva onde os veículos têm por costume trafegar em alta velocidade. "Os carros que vem no sentido de Curitiba, do lado direito da pista, precisam entrar no assentamento de forma brusca, pois o trevo fica somente do lado esquerdo da estrada e há pouco espaço de acostamento no sentido de quem vem pelo lado direito", destaca o assentado Celso Ribeiro.

Se o trevo de acesso já não comporta a demanda atual, a tendência é que o problema se agrave, pois segundo a direção do MST, o Valmir Mota terá maior movimento após a construção das casas definitivas e do término da unidade de produção de lei do assentamento, que já está em fase de execução.

Júlio Carignano / Assessoria de Imprensa / Paulo Porto