Protocolado através do Projeto de Lei 70/2016, o Dia do Neuropsicopedagogo em Cascavel tem como objetivo marcar a entrada da neuropsicopedagogia como ciência na Rede Municipal de Ensino da Cidade de Cascavel, visando o avanço na aprendizagem das crianças aliando conhecimentos científicos com a realidade das escolas.
Proposto pelo vereador Luiz Burgarelli (PDT), o projeto foi aprovado na sessão desta segunda-feira (22) e deve ser comemorado no dia 15 de junho de cada ano. O vereador explicou, em sua fala no plenário, que “nos últimos 20 anos, pode-se verificar um grande e crescente número de estudantes que apresentam déficit cognitivo e motor, situação que merece atenção de todos aqueles que se preocupam com a educação”.
O vereador salientou ainda a importância de que profissionais especializados possam atuar nas escolas e identificar corretamente as dificuldades enfrentadas por pais e alunos. Esta é a especialidade da Neuropsicopedagogia como prática institucional e clínica. “Cascavel, que recebeu o Projeto Neuropsicopedagogo na Escola, conseguiu avanços significativos nesta área, por isso, é importante lembrar deste profissional que tem contribuição certa para inovações em educação”, destacou.
O dia 15 de junho foi escolhido por ser a data em que aconteceu o primeiro evento na cidade que mostrou a importância do trabalho deste profissional e os avanços obtidos nesta área. Esta data tem uma justificativa histórica a nível nacional, pois Cascavel está entre as quatro primeiras cidades do Brasil a acolher o Projeto Neuropsicopedagogia na Escola, em parceria com a Faculdade São Fidélis/RJ.
Burgarelli afirmou que aproximadamente 40% dos estudantes dos primeiros anos do ensino fundamental podem apresentar baixo rendimento escolar. A origem do problema pode estar relacionada a questões exteriores ao aluno tais como realidade econômica, qualidade da alimentação diária, reforço familiar e também por questões derivadas de alterações genéticas ou ontogenéticas. O primeiro grupo estaria relacionado à dificuldade de aprendizagem e o segundo grupo ao chamado transtorno de aprendizagem.
Assessoria de Imprensa/CMC