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Cetrad: Vereadores substituem nome de Idalina pelo de Damaceno

Com 14 votos favoráveis e quatro contrários, os vereadores aprovaram em primeira votação na sessão desta segunda-feira (15), o Anteprojeto de Lei nº 83/2014 do Executivo Municipal que denomina Wanderlei Alves Damaceno, o Cetrad (Centro de Tratamento de Álcool e Drogas).

A discussão do projeto gerou polêmica na sessão, como todos previam, pelo motivo de já existir no município a Lei nº 6.207/2013 de autoria dos vereadores do Jorge Menegatti (PSC) e Vanderlei do Conselho (PSC), que denomina o bem público de “Dona Idalina Tavares Barreiros”.

Após sanção do prefeito, a nova lei revoga esta já existente, a qual não vinha sendo cumprida. Na prática, o Cetrad não será mais batizado de Dona Idalina Tavares Barreiros e para ser denominado de Wanderlei Alves Damaceno.

Ainda na pauta de votações de hoje, os vereadores apreciaram o Projeto de Lei nº 81/2014 de Menegatti que modifica a redação do artigo I da lei, lendo-se o seguinte texto: Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a denominar de “Dona Idalina Tavares Barreiros” o SIM-PR (Serviço Integrado Mental) do Paraná, em Cascavel. Foi aprovado com 14 votos favoráveis o pedido de vistas à este projeto, realizado pelo vereador líder do governo, Gugu Bueno.

Homenagem à Dona Idalina

A primeira votação do projeto que batiza o Cetrad foi em março do ano passado. Por unanimidade de votos, foi aprovado o projeto de lei 18/2013 dos vereadores do (PSC) Jorge Menegatti e Vanderlei do Conselho que dá ao Cetrad o nome da ex-primeira-dama de Cascavel, Idalina Barreiros.

O prefeito, Edgar Bueno (PDT), não vetou e nem sancionou a lei, que foi promulgada pelo presidente da Mesa Diretora, Marcio Pacheco (PPL). A proposta de Menegatti era uma homenagem ao importante trabalho realizado por Dona Idalina, conhecida como a “mãe dos pobres”, que deixou como marca na cidade. A ex-primeira-dama é considerada um exemplo de ação social, pois ajudou muitas pessoas na luta contra as drogas, além de ser a fundadora do Caom (Centro de Orientação e Atenção ao Menor) e também do abrigo para atendimento à mulher vítima de violência, inaugurada em 1997.

Menegatti não ficou satisfeito com o resultado da votação. “Não tenho nada contra Wanderlei Damaceno, apenas acho um desrespeito com Dona Idalina, que tanto trabalhou por nossa cidade. A Câmara aprovou por unanimidade esta lei e hoje 14 vereadores votam derrubando ela, apenas por brigas políticas”, reclama.

Por Denis Freitas / Assessoria do Vereador Jorge Menegatti