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Cleiton Costa recebe Honra ao Mérito Cultural do vereador Carlinhos

Praticamente encerrando seu mandato de vereador nesta segunda-feira (21), o vereador Carlinhos Oliveira (PSC), utilizou-se da tribuna legislativa, no grande expediente, para em plenária, sem ato oficial devido à pandemia, para promover a entrega da Medalha ao Mérito Cultural “Darci Israel”, ao artista cascavelense, Jair da Costa, mais conhecido na cidade e no Estado, pelo nome artístico “Cleiton Costa”. Trata-se da concessão da medalha cultural concedida no início deste ano, aos valores artísticos locais, pelo que fizeram os artistas, ao longo dos anos de atuação, devendo segundo o regramento da concessão, ser considerado o conjunto de iniciativas e ações na área cultural, ao longo da carreira.

O vereador Carlinhos Oliveira (PSC), é o autor da iniciativa de prestar o mérito, aprovado pela totalidade da Casa de Leis, este ano. “Trata-se de reconhecimento público ao currículo do artista que tem em mais de 40 anos de dedicação à vida cultural (começou em 1978), atuando no teatro, na música, na literatura e no cinema com um histórico extenso e invejável. São anos de empenho e amor à cultura, somando-se ainda, a liderança na política cultural ao presidir várias entidades culturais”, enfatiza Carlinhos.

Ao discorrer sobre a vida cultural deste artista, o vereador enaltece ainda: “é difícil conhecer um cidadão que ao mesmo tempo, é ator de teatro, de cinema; é músico e escritor e ainda, tem nas suas veias, liderança para atuar na política cultural ao presidir o Conselho de Cultura; a Associação dos Músicos e a Academia Cascavelense de Letras. Cleiton Costa é um destes poucos cidadãos que mantém sempre acesa a chama da cultura de nossa cidade e com orgulho faremos antes de finalizar o ano, a entrega da medalha de honra ao mérito cultural que tanto merece”.

HISTÓRICO ARTISTICO DE CLEITON COSTA

Nasceu em 1959, em Quinta do Sol (região norte do Paraná) e migrou para Cascavel, no início da década de 60, no então distrito de Cafelândia e também residiu nos anos 70, em Tupãssi.

Sua relação com a vida cultural se iniciou em Cascavel, em 1978, quer na música, compondo algumas canções e cantando e também, inicia no teatro, atuando no Grupo de Teatro Esplendor.

No primeiro festival de teatro de Cascavel (em 1978), o ator ainda iniciante nas artes cênicas, esteve presente. Pouco tempo depois, ingressa na equipe do Teatro Dom Bosco, onde permaneceu até 1985.

Ainda nos anos 80, passa a atuar com o amigo, Jurandir Barros da Silva (J. Barroso), estruturando uma companhia de teatro e o espetáculo “Show do Riso”, dirigindo, atuando e cantando.

Em 1986, grava um disco compacto com quatro canções, usando o nome de Jacos Klaiton, levando shows em clubes, danceterias, feiras, exposições e em festas de igrejas de várias cidades do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Em 1988, muda o nome artístico para Cleiton Costa e se apresenta no Clube Comercial no evento Miss Comércio acompanhado pela Banda Metrópole de Maringá.

Na Expovel, foram muitas as apresentações solos e na abertura de grandes shows como dos artistas César e Paulinho, Gaúcho da Fronteira, The Fevers, João Mineiro e Marciano e outros a exemplo de campanhas políticas.

Em Cascavel foram centenas de apresentações em bairros e distritos em projetos do Município e ou do Estado do Paraná como o projeto “Carreta Popular” do Governo do Paraná.

Além da música e do teatro, Claiton Costa foi ator de cinema. Participou de vários filmes cascavelenses: “Adeus Mariana”, “Acerto Final”, “Fronteira Sem Destino” e de “A Saga”, filme sobre a história de Cascavel e do Oeste do Paraná.

Em 1998 lança o seu segundo CD musical e faz inúmeras apresentações pelo país afora. Na soma da vida musical registra mais de cem canções escritas, cantadas e parte destas, gravadas em dois CDs.

Nos últimos vinte anos, novas incursões na vida cultural. Uma delas, e na literatura com dois livros escritos e publicados “A Arte de Vender” e “Poemas e Canções” e outros cinco livros não publicados.

Escreveu um texto teatral “Antessala” que foi montado e dirigido por Cleiton Costa, entre 2015 a 2019. Nestes anos, também atuou como produtor e ator da peça infantil “Pinóquio”.

Em 2019 aceitou mais um desafio, ser produtor e ator do mais recente texto teatral escrito por autor cascavelense “Velho Oh” que aborda o tema da terceira idade.

Destaco que com esta peça cascavelense, ano passado e em 2020, Cleiton e Aroldo Felix já fizeram três temporadas em teatros de São Paulo, elevando a cultura desta cidade.

Além de ator de teatro e de cinema; cantor e escritor, ele transitou como empreendedor e produtor cultural e já se envolveu e ou presidiu várias entidades culturais.

Por mais de uma década, foi fundador e presidiu a Associação dos Músicos do Oeste do Paraná. Também, é um dos fundadores, integrantes e agora presidente da Academia Cascavelense de Letras.

Soma-se, o fato de ser fundador e integrante desde a fundação, do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Cascavel, adicionando-se o fato de ser um dos presidentes das gestões (2018/2019).

FOTO: Assessoria de Imprensa