Os vereadores Jaime Vasatta (PTN), Nei Haveroth (PSL) e Paulo Bebber (PR) Comissão de Agricultura e Defesa do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Cascavel está cobrando providências da Sanepar para que seja feita a retirada de bolsões onde foi depositado o lodo retirado do Lago Municipal durante as obras desassoreamento.
O presidente da Comissão, Jaime Vasatta (PTN), usou a tribuna esta semana durante sessão ordinária e falou de sua preocupação. Segundo ele, um dos problemas mais graves é que foi constatado que um dos bolsões foi destruído, o que aumenta o risco de contaminação de um dos canais do Rio Cascavel que levam a água à subestação de tratamento da Sanepar.
“O que me deixa preocupado é que foram destruídas algumas bolsas por uma empresa que não conseguimos descobrir qual é. Vazou o material que estava na bolsa em uma distância de 100 metros onde passa o canal do Lago que vai para captação da Sanepar”, afirma Vasatta.
Segundo ele, foi constatado que parte do lodo oriundo do desassoreamento estava contaminado com chumbo. “Faz três anos que esse material está depositado. Tem bolsas rompidas e o material está vazando. Existem materiais contaminados com chumbo e que podem prejudicar o meio ambiente”, alerta o presidente da Comissão.
Vasatta destacou em sua fala que a Sanepar respondeu a um requerimento que questionou os motivos da não retirada dos bolsões. Segundo ele, a estatal está trabalhando para resolver o problema mas que as primeiras licitações para contratar uma empresa que faça a retirada foram desertas. “As respostas vieram, mas infelizmente continua esse material perto do Lago Municipal. O lodo foi dragado de forma correta para confinamento e ele precisa ser retirado e descontaminado. A Sanepar se propôs em fazer a destinação do material mas acontece que há três meses houve duas licitações desertas”.
O presidente da Comissão disse ainda que a Sanepar informou que no dia 14 de julho houve nova licitação e foi contratada uma empresa de Curitiba, que deve iniciar a retirada ainda em agosto.
A Comissão de Agricultura e Meio Ambiente vai acompanhar a retirada dos bolsões e continuará cobrando a Sanepar para garantir que não haja prejuízos ambientais.
Assessoria de Imprensa/CMC