Uma reunião entre a Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores e a Secretaria de Meio Ambiente de Cascavel discutiu meios de solucionar o problema de excesso de cascos de extintores. Problema que as empresas revendedoras de extintores não estão conseguindo solucionar.

Os vereadores Nei Haveroth (PSL) e Jaime Vasatta (PTN) receberam o engenheiro químico da Secretaria de Meio Ambiente, Elmo Rowe Junior, e um empresário do setor para discutirem uma saída. O vereador Nei Haveroth explica que após a mudança na legislação que torna obrigatório a partir de 2015 o uso de um tipo específico de extintores, as revendedoras estão tendo o problema de excesso de equipamentos vazios.

A partir de 2015 só poderá ser usados nos veículos extintores com a sigla ABC, que apagam incêndios de produtos inflamáveis, materiais elétricos e também dos estofados. Atualmente, ainda é permitido o uso do extintor BC, que só apaga chamas de produtos inflamáveis e materiais elétricos. Com isso, está havendo um grande descarte de extintores BC. “A mudança na legislação nacional está tendo impactos e vai aumentar ainda mais o número de extintores que voltam para as empresas”.

De acordo com o vereador Jaime Vasatta, os empresários não estão conseguindo dar uma destinação aos cascos e, em alguns casos, o estoque chega a 20 mil unidades. Nesse sentido, a Comissão e a Secretaria de Meio Ambiente entendem que é necessário também responsabilizar o fabricante para que um destino seguro aos cascos. Haveroth destaca que o extintor vazio não é um lixo comum. “Depois de vazio, o extintor fica cm um pó. Não é lixo convencional”.

Um dos encaminhamentos imediatos decididos durante a reunião é uma fiscalização nas empresas que comercializam extintores. O objetivo é fazer um levantamento da quantidade de cascos armazenados em Cascavel e tentar definir uma forma de envolver as empresas fabricantes na destinação. A fiscalização está prevista para ocorrer na próxima semana.

Assessoria de Imprensa/CMC