A reunião ordinária da Comissão de Saúde e Assistência Social realizada nessa terça-feira (19) debateu a situação das Unidades de Pronto Atendimento – UPA do município. Os integrantes da Comissão, vereadores Pedro Martendal (presidente), João Paulo (secretário) e Jorge Bocasanta (membro), convocaram a gerente da Divisão de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, Cristina Carnaval, para que esta respondesse aos questionamentos surgidos durante as visitas da comissão às três Unidades de Pronto Atendimento.
Durante as visitas os vereadores verificaram além da superlotação e demora no atendimento, também pacientes em observação há vários dias e falta de álcool gel nos dispensadores que ficam nos corredores.
Cristina Carnaval esclareceu “a permanência de pacientes por mais de 24 horas em observação ocorre devido à falta de leitos nos hospitais, pois os pacientes graves necessitam de internamento hospitalar e ficam em observação até surgir vaga para internamento”. Ela esclareceu ainda que o município investe comprou equipamentos e exames especializados para atendimento dos pacientes que deveriam estar em leito hospitalar.
Na opinião da servidora, “a demora no atendimento ocorre porque os casos classificados como urgência e emergência são priorizados, já que as UPA’s são destinadas ao atendimento dos casos de pronto atendimento, quando é disponibilizado um quinto médico”.
O vereador João Paulo questionou essa informação e disse que em suas visitas de rotina não havia o quinto médico, “tanto que médicos que cuidam do suporte e da enfermaria estavam ajudando nos atendimentos dos consultórios”. Cristina Carnaval se disponibilizou a enviar a escala médica aos vereadores.
Os vereadores questionaram ainda a falta de materiais e Cristina Carnaval justificou que houveram problemas relacionados à licitação, mas que a situação já foi normalizada.
Assessoria de Imprensa/CMC