Em reunião na antessala do Plenário na manhã de hoje (5) o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores definiu pela admissibilidade das denúncias contra o vereador Jeovane Machado (PSD), o Ganso sem Limite, por supostamente burlar as filas para consultas e exames no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Cisop).

“Entendemos haver consistência na denúncia, o que levou os membros, por unanimidade, a admitirem a apuração dos fatos”, explicou o presidente do Conselho, Pedro Martendal (PSDB).
Na mesma reunião ficou definido que Paulo Porto (PC do B) será o relator do Conselho, considerando que ele já é o secretário do colegiado. Os demais membros do Conselho presentes foram Robertinho Magalhães (PMN), Jorge Menegatti (PSC) e Walmir Severgnini (PROS). O advogado Giuliano Salvi, da Procuradoria Jurídica da Casa, foi designado pela Mesa Diretora e também participou, assessorando os vereadores.

A próxima reunião será na quarta-feira (11), quando o Conselho pretende definir em que artigos o vereador Ganso teria infringido o Código de Ética e o Regimento da Câmara. Dependendo desse enquadramento, se define o prazo para apresentação do relatório que será submetido ao Plenário, uma vez que há ritos diferentes, podendo variar de 30 a 90 dias.
Na próxima semana o Conselho define também um cronograma para ouvir o representado e eventuais testemunhas. Se considerado culpado, o relatório do Conselho pode propor advertência verbal, advertência por escrito, suspensão temporária ou até a perda do mandato.

(Assessoria/CMC)