Após cobrança pública na semana passada na Câmara Municipal de Cascavel por parte do vereador Paulo Porto (PCdoB) sobre a situação do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Aprisco, a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) pronunciou-se sobre a situação da unidade que funciona nas dependências de uma igreja na região central da cidade por meio de um contrato de comodato entre o município e a instituição religiosa.
Desde maio, a comunidade escolar do CMEI aguardava uma resposta a um ofício que solicitava informações sobre o destino da unidade. O retorno veio por meio de um documento assinado pela diretora geral da Secretaria, Sueli Góiz da Silva, apresentando que a SEMED só dará um encaminhamento sobre o destino do CMEI em outubro, ou seja, dois meses antes do prazo que a unidade deve deixar o espaço cedido.
Para o vereador Paulo Porto, a resposta da SEMED só aumenta a preocupação e incerteza de servidores, professores e pais das 73 crianças matriculadas. "Esta resposta é tudo que não gostaríamos de ouvir, pois não aponta nenhuma solução real e protela o encaminhamento para outubro. O CMEI Aprisco segue ameaçado pelo descaso da SEMED", afirma o vereador.
ENTENDA A SITUAÇÃO
A igreja detentora da área solicitou à prefeitura, em maio, a devolução do espaço físico onde funciona atualmente o CMEI. Segundo o contrato, após a solicitação do locatário, o CMEI teria nove meses para se deslocar para outro local. Imediatamente o Conselho Escolar enviou um ofício à SEMED comunicando a decisão da igreja e solicitando uma alternativa para a situação.
Para a APPS (Associação de pais, professores e servidores) as alternativas seria a locação de um novo espaço – curto e médio prazo – e a construção de um novo CMEI a longo prazo.
(Julio Carignano, da assessoria do vereador Paulo Porto)