Na primeira sessão do mês, a Câmara abre espaço para que membros da comunidade utilizem a palavra livre para apresentar ao plenário uma demanda de interesse público. Nesta segunda-feira (01), o presidente do Centro de Direitos Humanos, Luiz Carlos Gabas, apresentou a entidade e convidou todos os interessados a fazerem parte do CDH Cascavel.
Em sua fala, Gabas ressaltou a importância de acabar com o estigma de que os Direitos Humanos existem apenas para defender “bandidos”, um argumento baseado no senso comum e na falta de informação. Ele lembrou ainda que a luta por um mundo mais justo e solidário esbarra, com frequência, na ideia partilhada por algumas lideranças religiosas de que os direitos humanos querem acabar com a família. O presidente do CDH afirmou que é compromisso de todos que lideram instituições religiosas e políticas defender a dignidade humana e incentivar a diversidade de ideias e opiniões. “Neste mundo, cabemos todos. É preciso ter a mente aberta à diversidade, respeitar as diferentes culturas e defender os direitos daqueles menos favorecidos ou indefesos”.
O Centro de Direitos Humanos foi criado em julho de 2014 e agrega pessoas e entidades com diferentes interesses e formações. Na primeira assembleia, cerca de 50 pessoas estiveram presentes. O Centro atua em diferentes frentes, tais como imigração, questão indígena, terra, saúde e da educação. Também estão representados no CDH a defesa dos direitos da pessoa com deficiência, da mulher, da criança e do adolescente e outros.
O Centro já se posicionou em apoio ao movimento contra a exploração de xisto pelo método fracking, apoio ao Fórum de Acessibilidade e está produzindo um relatório sobre a rebelião ocorrida na PEC no dia 24 de agosto. O relatório será encaminhado ao governo do Estado, Governo Federal, Secretaria de Segurança Pública e Comissão Interamericana dos Direitos Humanos.
Assessoria de Imprensa/CMC