O vereador Edson Souza (MDB) conversou sobre a Lei Complementar 8/2021 com os líderes sindicais do município nessa semana. A Lei foi apresentada na Câmara de Vereadores e entrará em discussão pelos parlamentares para a futura votação. Membros do Sindicato dos Professores Municipais de Cascavel (Siprovel), do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e do Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Cascavel (Sismuvel), discutiram esse assunto buscando preservar o direito dos trabalhadores.
Edson Souza alinhou possibilidades de estratégias para que esses direitos não sejam prejudicados com a implantação do novo modelo de previdência. “A implementação da previdência complementar é benéfica e de certo modo necessária, mas os direitos dos trabalhadores também precisam ser assegurados quando uma mudança dessas ocorre. Não podemos deixar os servidores desamparados”, afirma.
Além disso, o vereador também disse estar atento à maneira como os recursos serão gerenciados. “Além das questões relativas aos trabalhadores, precisamos nos atentar ao processo de escolha do fundo que irá gerir todo esse processo. Questões que envolvem dinheiro e recursos devem ser atentamente observadas, para que nenhuma das partes saia prejudicada”, ressalta.
O presidente do Sismuvel, Ricieri D’Estafani, disse que a categoria deve ficar atenta na maneira como o recurso da previdência complementar será utilizado. “Os servidores devem ficar atentos aos possíveis impactos negativos desse sistema, caso a contratação de uma empresa para a administração da previdência complementar seja feita sem critérios e atenção”. Além disso, ele destaca a necessidade do conhecimento dos detalhes para a adesão da previdência complementar. “É importante frisar as regras para a adesão e para a saída deste sistema, uma vez que essas questões não estão plenamente claras no texto da lei.”
A presidente do Sindicato dos Professores Municipais, Josiane Vendrame, disse que o sindicato busca o esclarecimento de todos os pontos do sistema de previdência complementar, para que os servidores possam avaliar com clareza a situação. “Acreditamos que esse assunto precisa ser melhor discutido, para que possamos garantir a segurança aos servidores na hora de optar ou não por esse tipo de previdência.”
Participaram da reunião a presidente do Siprovel, Josiane Vendrame, e o advogado do sindicato, Elcir Zen, além do presidente do Sismuvel, Ricieri D’Estafani, e o representante do Simepar, o advogado Gustavo Fernandes Borille.
