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Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres é promulgada

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres é realidade na Câmara de Vereadores de Cascavel. O presidente da Mesa Diretora, Marcio Pacheco (PPL), promulgou a Resolução 6/2014, proposta pela vereadora Danny de Paula (PMN). O foco da Frente Parlamentar é promover debates e apontamentos de políticas públicas voltadas aos direitos básicos e proteção, como também a participação feminina como agentes políticas e sociais.

“Muito se fala no desdobramento da mulher moderna que se divide entre trabalho, casa e filhos, como se isso fosse realmente responsabilidade da mulher. Ocorre que para que possamos viver numa sociedade igualitária, a discussão de gênero e suas responsabilidades é uma necessidade real. Só assim deixaremos de lutar por cotas e a mulher não terá remorsos para seguir e ocupar os espaços na sociedade", salienta a vereadora.

O objetivo é ampliar a discussão da participação da mulher na sociedade nos diversos aspectos do relacionamento humano, político, familiar e de trabalho. De acordo com a proposta, o objetivo é, por meio de trabalhos, pesquisas e palestras, promover e fortalecer cada vez mais a participação da mulher no cenário nacional. Para a vereadora Danny, um dos fatores que dificulta as ações das mulheres na sociedade é o obstáculo histórico que impede que elas participem e interfiram diretamente como agentes sociais e políticos.

Na justificativa do Projeto de Resolução que resultou na Frente Parlamentar, Danny cita que a desigualdade de gênero é, por vezes, violenta, e mais que o corpo, a violência atinge a alma, destrói sonhos e acaba com a dignidade das mulheres. Segundo a vereadora violência essa que se expressa não só fisicamente, mas, também de forma psicológica em que a mulher é vitimada por meio de agressões verbais repetidas que abalam a autoestima, a moral, a violência no trabalho, em que o agressor é o chefe que usa de sua relação de poder para obrigá-la a fazer algo que não seja de sua vontade, a violência institucional praticada nos órgãos prestadores de serviços públicos e perpetrada por agentes que deveriam proteger mulheres vitimadas, garantindo-lhes atenção humanizada, preventiva e também reparadora de danos.

Assessoria de Imprensa/CMC