A polêmica “ideologia de gênero”, amplamente discutida no ano passado durante votação do Plano Municipal de Educação voltou a ser tema de debate na Câmara de Vereadores.
Na votação do Plano Municipal de Educação (PME), foi aprovada uma emenda aditiva de autoria de Romulo Quintino (PSL) que veda a adoção de políticas de ensino relacionadas ao tema e mesmo a utilização dos termos ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’ na rede pública municipal.
O problema é que os vereadores receberam a denúncia de que o coordenador para avaliação de conteúdos e objetivos da disciplina de Ensino Religioso da Secretaria de Educação, Kleiton Linhares, teria elaborado e repassado às escolas uma versão editada do Plano Municipal de Educação, permitindo a introdução de conteúdos relacionados à sexualidade e ideologia de gênero com os alunos.
O vereador Romulo Quintino abordou o assunto durante a sessão de terça-feira (15), quando apresentou trecho de matéria divulgada pela imprensa em que pais denunciam uma professora da Rede Municipal de Educação que estaria aplicando aos alunos o incentivo à “definição” do próprio gênero.

DESRESPEITO À LEI

Para o vereador, este ato é um desrespeito à lei aprovada pelo Legislativo no ano passado e que está em vigor no município. O parlamentar pretende se reunir com a bancada evangélica da Casa de Leis para definir que providências serão adotadas. “Não podemos nos calar e vamos levar este documento ao Ministério Público. O Plano Municipal de Educação foi aprovado pelo Legislativo e hoje vemos que de maneira maliciosa estão tentando passar por cima do texto legal”, comenta.
(Assessoria de Imprensa/CMC)