Em veemente discurso na tarde de hoje (25) na tribuna da Câmara, o vereador João Paulo (PSD), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, repudiou a ação da Associação Médica Brasileira I(AMB) que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei federal que autoriza o uso da Fosfoetanolamina Sintética pelos portadores de neoplasia maligna.
“São alguns profisssionais que trabalham contra a esperança de quem precisa, movidas pelo interesse financeiro, já que se preocupam apenas em ganhar dinheiro e fazem pouco caso dos portadores de câncer”, disse o vereador ao criticar a estratégia de “confrontar a esperança daqueles que precisam”, no caso o presidente da AMB, Florentino de Araújo Cardoso Filho.
João Paulo ressaltou que a lei que está sendo contestada judicialmente foi fruto de uma ação que teve início em Cascavel, ganhou o Estado e depois todo o Brasil, “se constituindo em vibrante vitória para quem tem essa terrível doença”.
Ele salientou a importância da cobertura feita pela imprensa nacional e o peso das opiniões manifestadas através das redes sociais. “Vamos lutar até que a substância esteja disponível para uso de todos os doentes, não podemos conviver com mortes diárias que poderiam ser evitadas”.
Em seu pronunciamento, João Paulo enalteceu o trabalho realizado em âmbito nacional pelo defensor público federal Daniel Macedo, “profundamente sensível a essa causa”.
O vereador cascavelense disse ainda da proposta de criar no Congresso Nacional uma CPI da Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária) “para investigar porque é que ela vem preferindo priorizar a liberação de medicamentos apenas quando há fortes interesses financeiros em jogo”.
PESQUISADORES
A Fosfoetanolamina Sintética foi desenvolvida por um grupo de cientistas e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), formado por Gilberto Chierice, Marcos Vinícius de Almeida, Renato Meneghello, Durvanei Augusto Maria e Otaviano Mendonça Ribeiro.
(Assessoria de Imprensa/CMC)