Notícias

Maioria em audiência pública define extensão do horário do comércio

Em audiência pública promovida nesta quarta-feira, (14) pelo vereador Serginho Ribeiro (PPL), o público presente votou pela expansão do horário de atendimento do comércio e prestação de serviços em Cascavel.

A proposição do parlamentar tinha por objetivo discutir propostas de flexibilização dos horários do comércio e definir propostas de mudança legislativa que permitam diminuir as proibições e restrições presentes atualmente no Código de Posturas. Para debater a questão, estiveram presentes, representando a prefeitura, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, João Alberto Soares de Andrade, da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC), Edson Vasconcelos, da Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná (AMIC Oeste) Celso Bevilacqua, da Associação Paranaense de Supermercados (APRAS), Rudimar Ebert, do Sindec (Sindicato dos Comerciários), Osvaldecir Pisápio, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Samoel de Mattos Jr, da gerência regional do Ministério do Trabalho, Joaquim Ribeiro, além de empresários de diferentes setores.

Participaram ainda da audiência os vereadores Romulo Quintino, Celso Dal Molin, Pedro Sampaio, Fernando Hallberg, Josué de Souza, Alécio Espínola, Policial Madril, Mazutti, Parra, Valdecir Alcântara, Mauro Seibert e Valdecir Alcântara.

Na opinião de Edson Vasconcelos, da AMIC, “o atual Código de Posturas, lei que define grande parte da vida cotidiana dos moradores de Cascavel, precisa ser revisto, desde que sempre leve em conta também a tranquilidade e a segurança da população”. Para ele, é preciso haver bom senso na avaliação entre os prejuízos de abrir certo tipo de estabelecimento por 24 horas e por outro lado, a proibição completa do comércio abrir, mesmo em feriados.
“Esta medida não vai gerar mais emprego”, contrapôs Osvaldecir Pisápio, do Sindec. Para o representante da categoria dos trabalhadores, nos casos em que foi permitido o comércio aberto no domingo e a noite, não foi criado mais nenhum emprego, “além de inflacionar uma demanda já deficiente por infraestrutura de educação, creches, saúde e segurança pública”.

O vereador Serginho Ribeiro – que comandou o debate – considerou produtivo o “início de uma conversa que certamente será aprofundada, com a participação democrática de todos os setores da sociedade, trabalhadores, sindicatos, empresários e Poder Público”.

Assessoria de Imprensa/CMC