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Nei Haveroth pede solução para problema da destinação de resíduos sólidos

Após conhecer as alternativas ambientais propostas nas cidades de Joinville (SC) e Curitiba (PR), o vereador Nei Haveroth (PSL) pediu a palavra durante a sessão da última terça-feira (16) para apresentar soluções encontradas nestas duas cidades e pedir mais atenção às políticas públicas que solucionem o problema ambiental da destinação de resíduos sólidos e também de manutenção da qualidade do solo.

Segundo Haveroth, em Joinville existem empresas responsáveis pelo reaproveitamento dos resíduos sólidos, especialmente os da construção civil. Pelo menos 30% do material é usado para produção de meio-fio, paver e até cascalho para as estradas rurais. No entanto, os maiores empecilhos estão na fase de instalação das empresas, seja pela burocracia ou pela excessiva carga tributária.

Para o vereador, as boas ideias que deram certo em outras cidades podem ser aplicadas aqui, desde que exista “apoio do poder público às empresas que ajudam a resolver os problemas ambientais e sociais através de uma política municipal de incentivo”. Além disso, é importante garantir a separação correta dos materiais já dentro das obras, ação que poderia ser executada através de uma parceria entre prefeitura e CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), por exemplo. A vereadora Danny de Paula lembrou que atualmente está em discussão também a destinação do lixo de obra descartado nas caçambas. Em 31 de dezembro de 2014 a pedreira que recebe estes materiais será fechada e os proprietários de caçambas terão de encontrar outra solução para o problema.

Nei Haveroth também esteve em Curitiba nas secretarias de Agricultura e Meio Ambiente. Ali, discutiu com os responsáveis os planos estaduais voltados para Manejo de Solos e Águas em Microbacias.

Desde a década de 80, o Paraná é referência no desenvolvimento sustentável através de medidas de conservação implantadas na área rural. Apesar disso, muitos produtores atualmente têm apostado apenas no plantio direto como estratégia de prevenção de erosão e desgaste do solo. Haveroth explica que “o plantio direto sozinho não garante a conservação ideal da terra. Podemos perceber que esta deterioração do solo está relacionada ao mau estado das estradas no interior, o que exige manutenções constantes”.

A Secretaria de Estado da Agricultura garantiu ao vereador que um novo projeto de conservação de solos está em andamento e atenderá 399 municípios. O orçamento disponível para esta nova ação é de 30 milhões.

Assessoria de Imprensa/CMC