A busca por fontes alternativas de energia elétrica de forma não poluente tem sido uma grande tendência global. No Brasil, por ser um cenário altamente promissor, a geração de energia elétrica por meio de sistemas fotovoltaicos tem se destacado. Contudo, apesar dos esforços da população em instalar os sistemas nas empresas e residências na busca pela economia e na contribuição da geração de energia elétrica renovável, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que pretende taxar a geração de energia solar, o que pode chegar a um patamar superior a 60%. Para o vereador Olavo Santos (PHS) a decisão anunciada pela agência contraria o que se tem buscado em Cascavel e em todo o território brasileiro.
Ao usar a palavra durante o grande expediente, na sessão ordinária de terça-feira (22), Olavo abordou o tema e lamentou o anuncio feito pela Aneel. O vereador entende que vários setores serão prejudicados com a taxação sobre as energias sustentáveis de geração distribuída, uma vez que as concessionárias poderão cobrar para armazenar a energia excedente gerada por empresas e residências. Em geral, esse excedente fica como crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular. “A Aneel pretende literalmente taxar o Sol, a energia sustentável solar, que é distribuída pelo Brasil e tem muitos empresários de Cascavel que produzem energia solar e que estão no ramo”, critica Olavo. Solicitando apoio dos demais pares, Olavo informou que pretende apresentar uma Moção em repúdio a intenção a Aneel.
Para o vereador, no Brasil, há grande necessidade de ser fomentado o desenvolvimento de políticas públicas que atendem as demandas coletivas em todas as áreas, principalmente na questão ambiental. Ele entende que a geração da energia elétrica através da captação da luz solar, é um grande avanço, tendo em vista que a construção de usinas hidroelétricas e as conhecidas termoelétricas, além do alto custo, causam grande impacto ambiental. “A intenção da Aneel, em taxar a energia sustentável solar está na contramão da sustentabilidade”, finaliza.
Assessoria de Imprensa/ Vereador Romeu Júnior
