Convocada oficialmente para explicar os motivos que a levaram a acionar a Justiça e conseguir paralisar as obras do Shopping Catuai, a ONG paulista Associação Global de Desenvolvimento Sustentado (AGDS) não compareceu à sessão de hoje (15) da Casa Legislativa de Cascavel.
“Infelizmente não mandou nenhum representante” lamentou o presidente da Câmara, Gugu Bueno, para quem essa posição de fuga configura falta de coerência e suscita dúvidas sobre seus verdadeiros motivos, “se é mesmo defesa do Meio Ambiente ou se defende interesses obscuros de terceiros”.
Os vereadores João Paulo e Jaime Vasatta, co-autores do requerimento convocando a ONG sob suspeita, também manifestaram indignação com o não comparecimento de nenhum representante da entidade. "Deixaram de aproveitar a oportunidade de se defender", disse João Paulo. "Temos que convocar mais pessoas, inclusive os cascavelenses supostamente beneficiados com a paralisação da obra", acrescentou Vasatta.
Ao lamentar que a AGDS não tenha aproveitado para se posicionar publicamente diante da Câmara, o presidente destacou que assim que receber as explicações, por escrito, irá promover uma criteriosa análise com participação da sociedade organizada.
“Uma investigação contratada pelos empreendedores do Catuai aponta que pode se tratar de uma ONG de gaveta, direcionada para prejudicar o empreendimento que cumpriu todas as exigências ambientais e colocando em risco 2 mil empregos diretos” – salientou Gugu Bueno.
(Assessoria de Imprensa/CMC)