O vereador Romulo Quintino apresentou na tribuna nesta quarta-feira (02) os números informados pela Secretaria Municipal de Saúde acerca das mortes ocorridas nas UPAS nos dois últimos anos. O relatório informa que foram 510 mortes nas Unidades de Pronto Atendimento entre 2015 e 2016.
“O que mais chama a atenção nestes números é que, de 510 pacientes que vieram a óbito, 230 pessoas estavam clicadas na central de leitos aguardando que a porta dos hospitais se abrissem para eles”, afirmou Romulo.
O vereador questionou ainda a informação dada à imprensa pelo diretor da 10ª Regional De Saúde, Miroslau Bailak, de que há 546 leitos em Cascavel, distribuídos entre o HU e os hospitais particulares. “Onde estão as mais de 500 vagas disponíveis em Cascavel? Como estão sendo usadas e como estão sendo distribuídas?", rebateu.
Os questionamentos foram apresentados pelo parlamentar no final de março através do Requerimento 101/2017. No documento o vereador explicava que centenas de pessoas chegam às Unidades de Pronto Atendimento buscando ajuda nos momentos de urgência e acabaram ficando por dias aguardando vaga de transferência para um hospital". “Infelizmente, não há um dia sequer que não recebamos queixas e pedidos de ajuda vindos de pessoas desesperadas com algum familiar nesta situação”, afirma Romulo.
Com os dados em mãos, o parlamentar espera poder identificar onde está o problema e cobrar das autoridades responsáveis medidas para evitar a superlotação, melhorar o atendimento dos pacientes e evitar mortes desnecessárias por falta de diagnóstico ou de tratamento adequado.
Assessoria de Imprensa/CMC