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Transporte escolar rural de Cascavel passa por vistoria

Os veículos que fazem o transporte escolar rural de Cascavel passaram por vistorias da Cettrans (Companhia de Engenharia Transporte e Trânsito) nesta segunda-feira (02). Ao todo foram vistoriados 73 veículos, entre ônibus e vans das empresas Transtusa e RF de Oliveira. Somente dois coletivos não foram aprovados, ambos da Transtusa. A empresa tem o prazo de 10 dias para representá-los com as adequações, junto com outros dois veículos que não foram apresentados nesta segunda-feira.

O trabalho foi acompanhado pelo vereador Paulo Porto (PCdoB) e pela conselheira Monica Andressa Silveira, que fazem parte da Comissão do Transporte Escolar do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Segundo Porto, a fiscalização deve atuar em duas frentes. "Além da verificação da estrutura dos coletivos, também é preciso fiscalizar as condições das linhas de acesso, pois não adianta ter um ônibus em boas condições e estradas em péssimo estado", comenta.

Para Monica Andressa Silveira, o baixo índice de irregularidades verificado é reflexo da presença da comunidade nas fiscalizações. "Notamos poucos problemas, todos relacionados a parte elétrica dos veículos. É uma situação bem diferente do que foi registrado no primeiro semestre do ano passado quando vários veículos foram reprovados", comentou a conselheira tutelar.

Outro apontamento de Paulo Porto é que a fiscalização não pode ficar restrita ao momento das vistorias. "Além de verificarmos as condições das estradas, temos que garantir que esses coletivos sejam os mesmos que farão as linhas do interior", conclui o parlamentar.

A fiscalização do transporte escolar rural foi um dos principais focos da Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Legislativo nos últimos dois anos. Além de acompanhar as vistorias semestrais da Cettrans, os vereadores elaboraram uma cartilha com orientações a pais, alunos e professores, contendo os principais pontos do contrato entre o município e as empresas que prestam o serviço.

Júlio Carignano / Assessoria do vereador Paulo Porto