O vereador Ganso sem Limite (PSD) terá 30 dias para apresentar sua defesa junto ao Conselho de Ética da Câmara Municipal e só depois disso o colegiado irá apresentar a lista das testemunhas que serão ouvidas na instrução do processo. Ganso é investigado por supostamente furar a fila do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Cisop).
Na reunião de hoje pela manhã (11) o Conselho de Ética definiu também solicitar ao Ministério Público o envio dos documentos referentes às investigações que o órgão já conduz sobre o mesmo tema, bem como pedir às emissoras CATVE e Tarobá e ao portal CGN, cópias das gravações existentes em seus arquivos.
O presidente do Conselho de Ética, Pedro Martendal (PSDB) explica que embora o prazo máximo previsto para a investigação seja de 90 dias, nada impede que o trabalho seja concluído antes. Ao término do processo, o Conselho pode sugerir ao plenário uma advertência pública escrita, a suspensão temporária do mandato do vereador por até 60 dias, a perda do mandato ou, ainda, decidir pelo arquivamento da denúncia.
“Este é o momento de aguardarmos a defesa do vereador”, afirmou o relator do processo, Paulo Porto (PC do B). Também participaram da reunião, realizada com as portas abertas e acompanhamento da imprensa, os integrantes do Conselho, Jorge Menegatti (PSC) e Walmir Severgnini (PROS). O outro membro do Conselho, vereador Robertinho Magalhães, justificou sua ausência em razão de problemas de saúde.

(Assessoria/CMC)