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Prefeitura deve rever prioridades no esporte, afirmam vereadores

Na sessão desta segunda-feira (15) os vereadores votaram a Moção 07/2016, que expressa protesto e repúdio à extinção da política pública de incentivo a 22 modalidades esportivas em Cascavel, incluindo o basquete, o futebol, o handebol e o boxe. O documento solicita ainda ao prefeito que tome todas as medidas necessárias a instituir uma política legal e viável de apoio às práticas esportivas no nosso município, em especial, nas modalidades afetadas pela extinção do contrato com a FUNDEAVEL.

A moção foi assinada pelos vereadores Paulo Porto, Walmir Severgnini, Vanderlei do Conselho, Rui Capelão, Jaime Vasatta, Pedro Martendal, Celso Dal Molin, Professor Paulino, Aldonir Cabral, Luiz Burgarelli, Fernando Winter e Jorge Menegatti.

O Executivo Municipal extinguiu o convênio com a FUNDEAVEL, mecanismo que durante muito tempo viabilizou a política de apoio do Município a 22 modalidades esportivas. Dentre as modalidades que não terão mais a prática incentivada e apoiada estão o futebol, o handebol, basquete e o boxe. Algumas delas, inclusive, já trouxeram conquistas ao município em competições nacionais. Outras, como é o caso do boxe, já teve dois de seus maiores esportistas homenageados pela Casa. É o caso da boxeadora Alessandra Alves Gonçalves, a "Mãe de Família", campeã brasileira de boxe pela categoria Peso Galo, e Rubens San, boxeador consagrado com grandes conquistas nacionais e sul-americanas.

Para os proponentes da Moção, “não obstante o desamparo das modalidades pela ausência de política pública, há dezenas de conquistas. Competidores que carregam a bandeira cascavelense em competições estaduais, nacionais e internacionais”. Oito destes esportes foram acolhidos pela Associação Cascavelense de Esportistas Amadores, garantindo, em parte, o seguimento da prática. “Porém, a ausência de uma política pública séria e eficiente de incentivo às diversas modalidades praticadas em nosso município segue sendo um problema. Falta eleição de prioridades e eficiência na gestão dos recursos disponíveis”, criticam os vereadores.

Um levantamento do custo anual dessas modalidades para o caixa do município apontou o valor de R$ 1 milhão por ano. Um valor três vezes superior a este está sendo gasto pelo município numa única obra do autódromo municipal, por exemplo.

Assessoria de Imprensa/CMC