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Vereadores decidem manter obra do Hospital Municipal para 2016

A sessão desta terça-feira (4) da Câmara de Vereadores teve como assunto principal a construção do Hospital Municipal, na região norte de Cascavel. Moradores de região norte de Cascavel se mobilizaram na tarde desta terça-feira (4) para pressionar os vereadores de Cascavel a aprovarem uma emenda de R$ 10,350 milhões ao projeto 124/2014, que altera o PPA (Plano Plurianual) 2014-2017. A emenda pede a antecipação da obra de 2016 para 2015 mas recebeu parecer contrário da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento.

O assunto gerou bastante discussão entre os parlamentares mas acabou sendo rejeitada pela maioria dos vereadores.
A emenda é assinada pelos vereadores Jorge Bocasanta (PT), Ganso Sem Limite (PSD) e Vanderlei do Conselho (PSC).
Bocasanta defendeu sua proposta e ironizou que em vez de hospitais, o Município precisará construí mais cemitérios. "Vou começar a fazer emendas pedindo cemitério e não hospitais, porque as pessoas estão morrendo nas UPAs [Unidades de Pronto-Atendimento]”.

Presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, o vereador Cláudio Gaiteiro (PSL), explicou os motivos do parecer os motivos da emenda não poder ser aprovada pela Casa. “O parecer da Comissão de Economia foi baseado em questões legais e constitucionais. O vereador só pode propor emendas ao PPA se houver omissão do Executivo. O vereador Bocasanta não identificou a fonte de recursos que seria utilizada para construir o hospital em 2015”, afirmou Gaiteiro.

Líder da base governista, o vereador Gugu Bueno (PR), disse que o recurso ainda não foi liberado. “É fato público que este hospital será construído com recursos do governo estadual, a prefeitura só custeia os projetos. Se o dinheiro for liberado ainda este ano ou no começo do ano que vem, certamente o hospital será construído o mais rapidamente”.

Outro vereador que defendeu a emenda foi Rui Capelão. “Essa é uma promessa politica que precisa ser cumprida”. Proponente da emenda, Vanderlei afirmou que é preciso cobrar o cumprimento da promessa. “Assinei junto porque acredito que esta é uma obra importante. Precisamos cobrar dos responsáveis, principalmente do governo do Estado e da Secretaria de Saúde do Estado”.

Paulo Porto, do PCdoB, argumentou que o Hospital Municipal é uma prioridade. “Precisamos deixar claro que esta é uma questão de prioridade. Demagogia é não cumprir as promessas politicas e não colocar estas questões como prioridade”.
O vereador Nei Haveroth (PSL) pediu responsabilidade e vontade política para a construção do Hospital. “É preciso ter responsabilidade e vontade política. Sabemos que não falta dinheiro e em alguns casos não faltam nem leitos nos hospitais. Falta gestão da saúde”, afirmou.

O parecer contrário foi mantido com 13 votos favoráveis e seis contrários. Foram favoráveis ao parecer: ldonir Cabral, Robertinho Magalhães, Marcos Rios, Gugu Bueno, Walmir Severgnini, Nei Haveroth, Ganso se Limite, Luiz Frare, Romulo Quintino, João Paulo, Jaime Vasatta, Claudio Gaiteiro e Fernando Winter.

Os votos contrários foram dos vereadores: Jorge Bocasanta, Rui Capelão, Jorge Menegatti, Paulo Porto, Pedro Martendal e Vanderlei Augusto da Silva.

Assessoria de Imprensa/CMC