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Alécio apela a ministro que conclua a duplicação de dois trechos da BR-163 na região

A Câmara Municipal aprovou, na tarde desta terça-feira (31), uma Moção de Apelo do vereador Alécio Espínola (PSC) dirigida ao ministro Marcelo Sampaio, da Infraestrutura, pedindo a conclusão das obras de duplicação da BR-163 na região oeste do Paraná. A moção, que também será encaminhada ao superintendente regional do DNIT no estado, refere-se aos trechos entre Cascavel e Marmelândia e entre Toledo e Marechal Cândido Rondon.

“É de suma importância e urgência a liberação dos trechos onde a segunda pista está concluída, o término das obras dos acessos aos municípios, a implantação de sinalização eficiente que evite dúvida aos motoristas, para que a promessa seja cumprida na íntegra, com 74 km devidamente duplicados”, pede o vereador. Alécio lembra que a BR-163 é uma das mais importantes rodovias do país, ligando os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará. A rodovia é um dos principais eixos logísticos para o escoamento da produção ligando o Centro-Oeste ao Sul do país, além de escoar grande parte da produção agrícola do oeste e sudoeste do Paraná.

Promessa ainda não cumprida

Em 2014 foi assinada a ordem de serviço da duplicação de 74 km, compreendendo o trecho entre Cascavel e Marmelândia e entre Toledo e Marechal Cândido Rondon, contudo a obra só começou a sair do papel 14 meses depois, em 2016. De acordo com o cronograma inicial, a obra deveria ter sido concluída em 2017.

Mas esse compromisso não foi cumprido. Atualmente, somente 29,5 dos 74 km licitados foram liberados para o tráfego, menos da metade da obra. Enquanto o cronograma de liberação de recursos financeiros já está em 84%, as obras permanecem paralisadas há mais de um ano, com 44,5 km de pista dupla ainda não liberados e sem qualquer previsão de conclusão.

Assim, oito anos após o início dos trabalhos, as obras têm causado transtornos aos demais municípios que sofrem com obras inacabadas de acesso, afetando a entrada e saída das cidades, prejudicando a economia. A pista nova, embora pronta em vários pontos, não está liberada para uso. E, no trecho liberado, a pista que deveria durar duas décadas está cheia de rachaduras no pavimento de concreto e possui sinalização precária, o que tem colaborado na ocorrência de acidentes fatais.

Assessoria de Imprensa/CMC